11 de jan. de 2005

Dia sim, dia não, vou ao bosque de bougainvilles brincar de roleta russa. No momento de puxar o gatilho, já me encontro, totalmente, dominado pelo topor que os olhos verdes me proporciona. Não será nos braços dele que a fatalidade ocorrerá. Ele vai saber pelos jornais. Seus colegas, estarrecidos, não poderão dizer nada (eles nos ignora). E no banheiro do segundo andar, os olhos verdes ficarão vermelhos, depois inchados e depois pequenos (ele terá uma recaída). Enviara-lhe uma mensagem por celular para lhe comunicar do hematoma no meu lábio superior. Evidência irrefutável, meu bem! Disse-lhe, quando finalmente resolveu me ligar. Me dá quinze minutos que estou passando aí para te levar ao IML, me respondera. Espatifei o celular no chão. E não me arrependo. Aos poucos vou me soltando das algemas que ele me impões.

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