Sonhos fragmentados com o delegado Fornazze me pressionando. Recusava-me a lhe entregar o serviço.
Levantei-me e fui caminhar, antes de ir para o treino. Um banho de esperança, afim de me livrar do sa do suor l que me ardia a pele. Voltei com essa história.
Levantei-me e fui caminhar, antes de ir para o treino. Um banho de esperança, afim de me livrar do sa do suor l que me ardia a pele. Voltei com essa história.
"Deixa passar o carnaval. Um telefonema de Ponta Porã me acordará de madrugada. As mesmas perguntas. Sou induzido ao erro de acreditar na capacidade de perdoar do tempo. Convencido, me dirijo à Base Aérea de Brasília e embarco a caminho de Assunção.
O mormaço em guarani me ofusca as idéias. Uniformes camuflados vicejam nódoas, iguaizinhas aos de outrora que eram pretos. Ironia. Eles saem do mesmo guarda-roupa. Foram confeccionados na mesma alfaiataria.
A arquitetura dos barracos de alvenaria mudou, menos a estrada de terra que leva meu coração até o cativeiro. Estou a três horas de resolver meu destino.
Dessa vez, sonhos-de-valsa comprados na loja de conveniências do posto de gasolina, naquele mesmo posto de gasolina, onde o encontro casual se esbarrou numa cabine de um banheiro, derreterão esquecidos no porta-luva da S10 prata.
Ao chegar em casa, encontrarei Fornazze preparando um carneiro à moda dos carcereiros. Seus colegas me cumprimentarão e se despedirão de nós, alegando irem atender uma ocorrência.
Fornazze me ajudará com as malas até o quarto; me convencerá a tomarmos banho juntos; contará que acabou de aumentar sua coleção de armas com mais um Glock que tomou de um traficante, "depois eu te mostro"; começará a narrar suas histórias inverossímeis que me irrita tanto quanto irritaria um promotor da vara de Direitos Humanos. Reclamará da minha barba. Pedirá que eu corte as unhas. Nesse momento, interrompo-lhe.
Agradeço sua hospitalidade, sua confiança em compartilhar seu diário-de-bordo, seu empenho em recomeçar, mas sugiro, delicadamente, que atraque sua lancha em outro píer, que procure outro porto seguro para seu porta-avião, que deixe de fazer mira numa moeda no ar.
Ao sair do banho, escorrego na louça da banheira. Caio nos seus braços e fica difícil manter um argumento convincente.
O passado prevalece sobre confissões anônimas.
O mormaço em guarani me ofusca as idéias. Uniformes camuflados vicejam nódoas, iguaizinhas aos de outrora que eram pretos. Ironia. Eles saem do mesmo guarda-roupa. Foram confeccionados na mesma alfaiataria.
A arquitetura dos barracos de alvenaria mudou, menos a estrada de terra que leva meu coração até o cativeiro. Estou a três horas de resolver meu destino.
Dessa vez, sonhos-de-valsa comprados na loja de conveniências do posto de gasolina, naquele mesmo posto de gasolina, onde o encontro casual se esbarrou numa cabine de um banheiro, derreterão esquecidos no porta-luva da S10 prata.
Ao chegar em casa, encontrarei Fornazze preparando um carneiro à moda dos carcereiros. Seus colegas me cumprimentarão e se despedirão de nós, alegando irem atender uma ocorrência.
Fornazze me ajudará com as malas até o quarto; me convencerá a tomarmos banho juntos; contará que acabou de aumentar sua coleção de armas com mais um Glock que tomou de um traficante, "depois eu te mostro"; começará a narrar suas histórias inverossímeis que me irrita tanto quanto irritaria um promotor da vara de Direitos Humanos. Reclamará da minha barba. Pedirá que eu corte as unhas. Nesse momento, interrompo-lhe.
Agradeço sua hospitalidade, sua confiança em compartilhar seu diário-de-bordo, seu empenho em recomeçar, mas sugiro, delicadamente, que atraque sua lancha em outro píer, que procure outro porto seguro para seu porta-avião, que deixe de fazer mira numa moeda no ar.
Ao sair do banho, escorrego na louça da banheira. Caio nos seus braços e fica difícil manter um argumento convincente.
O passado prevalece sobre confissões anônimas.
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