Em quem acreditar?
No Pássaro? Ou no Vento?
Resta-me aguardar.
E guardar:
O pó revirado pela brisa,
(Essa janela que não fecha.)
Os dólares que forram o cofre do lado de cá da prostituição legalizada.
Há versos borrados na mureta do jardim,
Um leão-de-chácara a se despedir de nós.
Amsterdã me prometia sonhos
E o que eu vejo daqui me alimenta
O ódio do tempo,
Em que eu ainda tinha inocência entre as pernas.
A Indiferença, minha parceira intelectual, me ensina:
Edmilsons não são Brunos,
E jornalistas comem com porcos,
quando lhes servimos pérolas.
Renovo minha esperança (nossa!)
A caminho da embaixada.
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