Férias alamedas me cobrem os pés a procura de um lixo escaldado que não pertence mais aos outros eus. Persigo piercings desajeitados que me impedem de contar a verdade. A chave na porta, a porta lisinha, bochecha nova sem artifícios de cosméticos. Faças tu mesmo a conexão, assim continuo mexendo nas caixas de papéis esfarinhados até os tornozelos.
Se o Charlie Bravo me manda ajoelhar, como posso eu desobedecer? Duas nuvens se interpondo sobre minha nuca, continuo a digitar o dever-de-casa, seus olhares me são indiferentes. As ecografias também. Jantar servido. Apareço diante meus... de surpresa para decodificar um sussurro. O nome do meu irmão proferido. Pergunto pelo pior. Não, ainda não. Foi visto catando comida no lixo.
Acho que os talheres ainda não perceberam o quanto sou alérgico a etanol. Cerveja me faz empolar; rum, cachaça, gim, em quantidades mínimas, me leva ao vômito; vinho seja ele branco, seja ele tinto, me causa diarréia. E quando falo ao cliente que não bebo (Sim! Aceitei o convite), ele me responde que bebe por mim. De bicicleta não jogo tênis. E após três rodadas no Bigodão's Bar, sou persuadido a pisar na poeira suspensa da trilha da capivara onde pode haver partículas ínfimas de excrementos que me deixariam acamado, se não estivesse eu protegido por uma promessa de amor. Sim, leitor, eu acredito que Cinderela se deu de bem. Relaxa! É só o que eu ouço. E balbulciando bêbadas palavras prometidas escuto: quero te pegar para criar.
Frase velha no meu repertório. Não foram exatamente essas palavras, entre um gozo e outro minha memória falha. Recordo-me apenas que voltando para casa, dentro do carro, com um pacote de THC no colo... Epa! Essa seria uma outra cena: a pelada gordura alienígena espremida ao volante me cumprimenta com as pontas dos dedos. (E pensar que fritei minhas batatas naquele óleo rançoso.) "-O que você está fazendo aqui?" – disse-me ela se insinuando ao meu cliente, digo, ex-cliente. Vou ajeitar com tato o elevador de acesso aos fundos da loja, assim, o filmado Audi gozado servirá de assentamento ao novo grafismo desenhado hoje de manhã. "-Vamos ao cinema, mais tarde?" – fui convidado, pelo um sujeito que nem sabe se fica. Olhei para as cinzas nuvens frias e pensei: papai-do-céu, este fuma demais.
Se o Charlie Bravo me manda ajoelhar, como posso eu desobedecer? Duas nuvens se interpondo sobre minha nuca, continuo a digitar o dever-de-casa, seus olhares me são indiferentes. As ecografias também. Jantar servido. Apareço diante meus... de surpresa para decodificar um sussurro. O nome do meu irmão proferido. Pergunto pelo pior. Não, ainda não. Foi visto catando comida no lixo.
Acho que os talheres ainda não perceberam o quanto sou alérgico a etanol. Cerveja me faz empolar; rum, cachaça, gim, em quantidades mínimas, me leva ao vômito; vinho seja ele branco, seja ele tinto, me causa diarréia. E quando falo ao cliente que não bebo (Sim! Aceitei o convite), ele me responde que bebe por mim. De bicicleta não jogo tênis. E após três rodadas no Bigodão's Bar, sou persuadido a pisar na poeira suspensa da trilha da capivara onde pode haver partículas ínfimas de excrementos que me deixariam acamado, se não estivesse eu protegido por uma promessa de amor. Sim, leitor, eu acredito que Cinderela se deu de bem. Relaxa! É só o que eu ouço. E balbulciando bêbadas palavras prometidas escuto: quero te pegar para criar.
Frase velha no meu repertório. Não foram exatamente essas palavras, entre um gozo e outro minha memória falha. Recordo-me apenas que voltando para casa, dentro do carro, com um pacote de THC no colo... Epa! Essa seria uma outra cena: a pelada gordura alienígena espremida ao volante me cumprimenta com as pontas dos dedos. (E pensar que fritei minhas batatas naquele óleo rançoso.) "-O que você está fazendo aqui?" – disse-me ela se insinuando ao meu cliente, digo, ex-cliente. Vou ajeitar com tato o elevador de acesso aos fundos da loja, assim, o filmado Audi gozado servirá de assentamento ao novo grafismo desenhado hoje de manhã. "-Vamos ao cinema, mais tarde?" – fui convidado, pelo um sujeito que nem sabe se fica. Olhei para as cinzas nuvens frias e pensei: papai-do-céu, este fuma demais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário