O polidor de cristais retornou numa nova canoa desprovida de furos tortos. Daqui em diante, nova gerência se impostará acima das vozes desafinadas. Meu quebra-nozes tritura castanhas de avelãs importadas da Noruega sem saias. 
Nossa! Já é Natal? Sim. Aqui, todos os dias se deseja feliz Natal. Excelente estadia desejo à contralto imberbe. O sorvete derretido não manchará vossos lábios carmins, alteza, sem antes mordiscar minha verde glande amarelada. 
Sobre o que você está falando? -- me perguntaria ela se pudesse gemer. Nem imagino, Princesa Natália, nem imagino. O professor nos pediu que escrevêssemos um texto provido de sentido e cor e perfume e sabor. 
Há! Há! Há! Não vejo sentido nas meladas camisinhas jogadas debaixo da cama, como se aquilo lá, fosse uma privada particular exclusiva. (Ah! Me esqueci. O texto deve ser elegante. Aquela frase deverá ser suprimida no momento da revisão do estilo.) 
Levanto o dedo educadamente: Professor tenho uma (várias) dúvida. 
"--Pois, não."--responde-me ele. 
Por telepatia lhe envio mensagem clarividente, e meus pensamentos se colam anexo ao resto do sabor do etanol arrepiado. Eles se prendem também à linha que se solta da descosturada bainha da saia da sua alteza. Linha. Fiasco, que me lembra (gostaria de esquecer) o pêlo loiro esquecido na minha cafajeste barba perfumada por lírios salmão. 
As vadias me convencem a tomar achocolatado sem gelo. Sushi sem shoyu. Café da manhã servido nu sob o sol castanho de outubro. Corpos besuntados de protetores solares com prazo de validade vencida servindo fatias de salgados melões docimente perfumados.
"-- Vossa Senhoria, mudou novamente de assunto" -- geme sua alteza. 
"--De forma alguma, querida Natasha, estou apenas catando os cacos que observaram nosso crime iluminado. Não quero testemunhas.
 
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