Link puxa link, olha só onde caí, Leitor. Sim. Houve uma época que aquele menino com jeito de CDF ouvia Sepultura escondido de todos. Os moleques do bloco, com suas roupas pretas, suas correntes pesadas, expressões sissudas de tão marretas, fumando maconha (na época nem imaginava que fosse) nunca imaginariam que o germe da transgressão vigorava dentro de mim. Eles odiariam ainda mais se descobrissem que eu escutava a banda preferida deles (nem era minha favorita). Numa rodinha de conversa, na festa de aniversário de uma amiga em comum, quase ponho a perder ao corrigir o nome de uma música. Foi automático, desde então, nunca mais corrigi ninguém em público.
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