De que adiantou passar a noite na orgia levando chineladas de candidados a carrasco, se minha glande ainda dói. A solução não está atrás do bambuzal, nem na trilha da capivara. Preciso expelir o líqüido que me entorpece. Podia ser cocaína. Minhas pernas doem. Mal consigo me sentar. Em momento nenhum se preocuparam se o músculo poderia se romper ou não. Contratura muscular. Assado é mais gostoso. Comi, tenho que arrotar. Manuseavam as armas como se fossem brinquedos. Senti medo da intimidade. A novidade para todos, desmaiar durante o orgasmo. Nunca houve limites de fato. Bondage é brincadeira de criança. A força do braço me acaricia o pescoço. O peso do corpo me sufoca quando covardemente me imobiliza finalmente. Os hematomas testemunham a ausência do par de meias na gaveta de cuecas, da toalha molhada jogada no chão do banheiro. Nosso tapete de friesias. Precisamos acertar, antes que a sorte nos abandone. Não posso contar com ela todas as vezes que a lua me chama para brincar com filhotes de lobos.
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