Uma bomba de pétalas de tulipas preste a estourar debaixo da minha cadeira. Polens impregnarão as paredes revestidas de cicatrizes feitas à ferro frio. Pensei em fugir. Talvez me consultar com Doutora Médica. Talvez cumprir o acordo com a Doutora Psicóloga. Consultórios têm sido excelentes esconderijos. Entretanto, resolvi permanecer. Quero testemunhar o atentado, mesmo que eu seja o principal suspeito. Só assim junto provas da inoperância alheia. Tem neguinho que está com o cu na seringa. Não tem coragem de me encarar. Aguardemos.
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