Desculpe-me, nobres leitores, usar um espaço tão íntimo e pessoal (e lúdico, oras!) para reproduzir algo dos outros, logo de quem, logo de quem, mas tudo serve de material para a composição do bookstore e vocês sabem bem como sou. (Tu sabes bem como tenho me comportado.) Mau. I'm a Bad Boy. Filhotinho de Loba. A propósito, esqueçam os Apples da vida, quero um Dell, só me serve um Dell, teclado delicioso, fácil, meus dedos deslisam numa velocidade nunca antes experimentada, direto no editor do blogger e assim minha vida tem um sentido diferente, ou volta a ter o Sentido. Gustave Flaubert me ensina a contar como tudo acontece, aconteceu, tem acontecido, acontecia, aconteceria e acontecerá. O que há de novo? NADA. Além dos ossos no lugar. A medula vai bem obrigado? Encontraram doadores? Para quem? Para que? Vamos aproveitar o restinho do ano para sermos felizes. Quando achávamos, sim nós achávamos que seria o pior de todos, foi o melhor e será enquanto as Delonix Regia mostrarem que Madagascar poderia ser bem ali. Abra a janela, não é Jorge Amado quem passa e acena. De novo? and again, and again, and again. Quantas vezes forem necessárias. Estou tão Capitão de Areia, eu que ontem fui Tieta. O Agreste e a cabra berrando, os enigmas da vida, tente, tente, tente outra vez. Desculpe-me leitora (escrevo diretamente para ti, senhorita Virgem) se não faço apologia a função referencial da linguagem. Mas aqui, há somente espaço para a expressão e sua colega de classe metalinguagem. Longe de mim querer influenciar alguém. Eu não presto, eu não presto, ou ainda, pior, julgar o canal ser mais importante que a mensagem. O grupo do qual fazíamos parte desintegrou-se numa ribanceira. Ribanceira? VOLP me ajuda, VOLP me ajuda. O poesia fica a cargo de quem se presta ao trabalho de limpar o tapete com alcool 70%, a cena do crime. Julgo ser, prerrogativa divina, mesmo assim, julgo ser leitor, alguém capaz demolir o que nos resta. Rasgar-nos em pedacinhos e jogar-nos na fogueira da Santa Inquisição. Que assim seja por todos os séculos e séculos amém.
E para finalizar não tão diferente como começou permita-me, Diário, outro CTRL+C CTRL+V, tão significativo quanto o primeiro. Essa música não pára de tocar (esse acento não existe mais, guri) no ipod:
Sob medidaChico Buarque1979Para o filme República dos Assassinos de Miguel Faria Jr
Se você crê em DeusErga as mãos para os céusE agradeçaQuando me cobiçouSem querer acertouNa cabeçaEu sou sua alma gêmeaSou sua fêmeaSeu par, sua irmãEu sou seu incesto (seu jeito, seu gesto)Sou perfeita porqueIgualzinha a vocêEu não
prestoEu não
prestoTraiçoeira e vulgarSou sem nome e sem larSou aquelaEu sou filha da ruaEu sou cria da suaCostelaSou bandidaSou solta na vidaE sob medidaPros carinhos seusMeu amigoSe ajeite comigoE dê graças a DeusSe você crê em DeusEncaminhe pros céusUma preceE agradeça ao SenhorVocê tem o amorQue merece
1979 © Marola Edições
MusicaisTodos os direitos reservados. Copyright Internacional
Assegurado. Impresso no Brasil
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