Interrompeu a leitura. Com a mão no bolsilho do casaco procurava pelo lápis. Olhou em volta de si. No criado-mudo. Na escrivaninha. No aparador. Fechou o livro e o deixou em cima da poltrona onde se encontrava sentado. Precisa copiar aquela frase: "Não há de ser nada... Tudo vai dar certo." Seu otimismo resistia até 38 graus de febre. Passados calafrios, refletia sobre as escolhas erradas tomadas durante o curto periodo em que o rei se ausentou de casa.
Ai....hermético teu texto. n me sinto a altura de comentar.
ResponderExcluirbj.
Se for hermético no sentido de confuso, peço perdão. Nem sempre atingo meus objetivos, até porque muitas vezes não sei quais são. (como se fizesse diferença sabê-los)
ResponderExcluirJá estive aqui. Não sei quando, vinda não sei de onde. Lembro-me de uns parágrafos, de umas tantas frases, de muitas das fotos e de algumas tristezas. Até sabia porque não comentei. Tentei. Mas esqueci os motivos. Minha grande especialidade: esquecer. Gosto de um certo tom angustiado que encontro aqui às vezes... E não sei chegar de mansinho.
ResponderExcluirSe gostas, vou continuar. Com o cuidado de dosar bem os ingredientes disponíveis.
ResponderExcluirNão é hermético no sentido de confuso não. É de profundidade mesmo. Imaginação fértil que exige uma perspicácia que, por vezes, se ausenta de mim.
ResponderExcluirBj.
E ela se ausenta de mim também. Então, a fúria bate cabeça na parede até os ajulezos estralarem.
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