O colorido da cidade, a ansiedade a me desestabilizar. Podem vir centanas de milhares de flores, simulando uma chuva de pétalas que nem mesmo assim, que nem mesmo assim, volto atrás. Passado, meu bem. Fazemos parte da história particular de cada um. Quer me rever? Visite o museu da tua memória. Fraca. Pois deixou de ser social. Compartilhar-se foi bom? Razoável, para lhe ser sincero. Digo isso para que tu possas aprimorar suas técnicas e táticas de guerrilha. Tu tens certeza que estiveste onde dizes que estiveste? Para mim tu eres todo, repito, um fraco, essa tua armadura, ossos, músculos, nervos e tendões com o tempo murchará. Levará tempo reconheço, mas seremos implacáveis.
E os banhos de óleo que lhe preparávamos com tanta devoção. Quantas mãos serão preciso para saciar seu desejo a se pôr só depois de levantar o sol. Os recheios dos sushis. Os salmões depurados. Cortar os punhos, da camisa de seda, quando surge um evento imprevisto. Eu me odeio por ter me dedicado tanto. Pela insanidade desatada. O florescimento sempre serviu de pretexto. Quero te polinizar no conforto do tapete do meu quarto. Foi a cantada mais bêbada, escutada. O lóbulo da orelha. A jóia a encontrar refúgio numa boca melodiosa. O atrito das jóias acordaria nossos pais, se já não estivem mortos. Pode ser um psicopata. Boate cheia. Amigos diziam. Todos me invejavam. Alguns nos invejaram.
São flamboyants! Admiro-me um aluno de geografia desconhecer as espécies da sua própria cidade. Como se ele tivesse uma outra lição a me ensinar.... Estou sentido um ressentimento, acaba de me falar meu primo que está aqui do meu lado acompanhando o desenrolar desse post. Sua função auto-proclamada: corrigir -me a ortografia, a semântica, a sintaxe. Aqui estou no limiar, explico-lhe Normas rígidas nos servem mais. Desse momumento, quero só o alicerce. A vida aqui dentro flui. Observe com que facilidade coloco pés atrás da nuca. Não entendi? Fle-xi-bi-li-da-de. Ostra vienense, para os que fazem do quatro um oito. Ele ri. Eu quero esquecer. Pena que ele não acredita no power bloggers e nas mudanças que estão por vir. Sai os altos flamboyants. (Ah! Era como se eu estivesse tocando nos dedos de Deus.) Entram as delicadas tulipas. (Nos seus canteiros vamos experimentar o verdadeiro orgasmo. Oh! Toronto. Sonho contigo todas as noites.) Isso não é normal, nem verossimil, diarista... Ainda não terminou, primo? Isso não tem fim. Vou dar um chutão no estabilizador. A ansiedade.
24 de out. de 2007
Sujos de chocolate
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Já imaginou a vida sem flamboyants e sem tulipas...
ResponderExcluir(A "outra metade do Infinito" não deve ter a mínima importância.)
Abraços, flores, estrelas..
Já sim, amigo Edson, e para mim me pareceu muito sem gosto.
ResponderExcluirkkkkk. Depende psicológico é? Tá bom......
ResponderExcluir;)
Bem.....texto não linaer, escrita contemporânea. E isso casa muito bem com tua concepção de história das subjetividades, sem a influência social.
Mas ao mesmo tempo fala de tática de guerrilha.....coisa de quem compreende a história como ação de classes, logo social.
Entrelaça o texto com reflexões passionais e existencias.
Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Finalmente consegui comentar aqui!
Tomara q não tenha dito muita besteira.
Beijo grande!
Ah! E cuidado com a ansiedade!
ResponderExcluirrsrsrsrs
Fernanda, que análise interessante. É a primeira que uma profissional da área destrincha um texto meu. Se algum dia eu for escrever um livro e por acaso alguma louca editora se propor a publicá-lo,não se assuste se for convidada para fazer a apresentação. Beijos.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirmaginaaaaaa..... n tenho cacife pra tanto.
;)
Beijosssssssssssssssssssss
E não sou profissional da área, ao menos da arte, sou formada em filosofia.
;)
Bj, de velho.
Filosofia? Melhor ainda, já tenho com quem discutir as categorias do espaço social.
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