De onde mesmo surrupiei essa foto? Escapa-me o pensamento para qualquer resposta. Nenhuma das alternativas anteriores. Todas as anteriores. Pare! Aqui é no canetão: escreve, escreve, escreve, escreve. Quem sabe surge do lixo que você (eu) não separa mais, ocorra uma idéia-frase reciclável. Que THC era aquela? (Ha! Ha! Ha! Ha!) Schut? Era isso. Minha memória não ajuda, porque ela (eu) quer mesmo ligar para o Fulaninho: "Amor, qual era o nome daquela droga"? Correria o risco dele (o oficial carioca) me voltar a pergunta. Responderia, sem titubear, para mostrá-lo que continuava sob seu efeito: respiro pólen de ciclâmen para sentir seu sêmen de poeta gola sobre mim. Pronto! Minha homenagem a Charles Baudelaire (só o conheço de estampa). As flores no vaso (rosas rosa, goivos azuis, girassóis de miolo amarelo) compradas para lixar o poema dele são do bem; a rinite alérgica é que é do mal, mal adquirido. Para saber mais clique aqui.
31 de ago. de 2004
De onde mesmo surrupiei essa foto? Escapa-me o pensamento para qualquer resposta. Nenhuma das alternativas anteriores. Todas as anteriores. Pare! Aqui é no canetão: escreve, escreve, escreve, escreve. Quem sabe surge do lixo que você (eu) não separa mais, ocorra uma idéia-frase reciclável. Que THC era aquela? (Ha! Ha! Ha! Ha!) Schut? Era isso. Minha memória não ajuda, porque ela (eu) quer mesmo ligar para o Fulaninho: "Amor, qual era o nome daquela droga"? Correria o risco dele (o oficial carioca) me voltar a pergunta. Responderia, sem titubear, para mostrá-lo que continuava sob seu efeito: respiro pólen de ciclâmen para sentir seu sêmen de poeta gola sobre mim. Pronto! Minha homenagem a Charles Baudelaire (só o conheço de estampa). As flores no vaso (rosas rosa, goivos azuis, girassóis de miolo amarelo) compradas para lixar o poema dele são do bem; a rinite alérgica é que é do mal, mal adquirido. Para saber mais clique aqui.
Acabo de ler no Blog do Neto Cury que ele depende da boa vontade da D. Sorte para conseguir convites para Gmail, webmail gratuito do Google. Não quero parecer metido, exibido e tal, mas eu tenho seis convites para o Gmail (Isso mesmo!) e não sei o que fazer com eles. (Aaaaaaagh!) Alguém quer um convite para o Gmail? Quem quer uma convite para o Gmail? Calma, galera! Calma! Não precisa arrebentar os portões. São apenas seis convites, não tenho mais. Caaaaaaaaaaaaalma. Vamos fazer o seguinte: um concurso. Sobre o quê? Não sei; ainda. Alguém teria alguma sugestão? Vou pensar, amanhã, às 7h, estaremos de volta. E podem me acusar de marqueteiro. Conhecimento é para se aplicar, fazer circular, senão fica estagnado. (E eu que maldizia o pessoal da Publicidade: "retórica ferramenta impossível de ser ignorada".
30 de ago. de 2004
Acabo de ler no Yahoo! Notícias que o Grupo Pão de Açucar vai premiar o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima (n. 1969) com o prêmio de duzentos mil reais reservado caso ele trouxesse a medalha de ouro para o Brasil. Pode-se, assim, dizer que esse bronze vale ouro. O patrocinador brasileiro assumiu seu lado alquimista: transformou bronze em ouro. Compensou o bronze? Me pergunto se o que motiva o desportista são os prêmios. Ou quais os valores que estariam implícitos na busca de uma premiação? Eu particulamente nunca me imaginei "ganhando" um B.O.N (se é que aquilo pode ser chamado de prêmio.) Não vivo (escrevo) por recompensas. Vivo por gratidão. Escrevo por desejo em aprender a escrever. Cíclico. E haverá sempre algo por aprender, mesmo sendo muito complicado respirar esse ar de sangrar o nariz. Sem lamentos, como nos ensinou o maratonista. Sem choro, como nos ensinou a ginasta. Sem prêmios, porque a motivação componente do oxigênio das minhas artérias vale por si só; motivação que especula:
E se o maratonista fosse estadunidense?
E se tivesse ocorrido uma fatalidade?
E se fosse no cu de um jornalista?
(Há meses deixei de trabalhar com fatos para me dedicar a ficção, porque o risco é o que me interessa. O risco do croqui, o risco na folha pautada, o risco de viver.
26 de ago. de 2004
Administrar egos ciumentos. Avós, madrinha, tias, primas, sobrinhas, amigas, vizinhas, empregada. Os homens da sacada se divertiam com meu aperto. Imagine, vocês, queridos leitores, o que tive de fazer com o primeiro pedaço do bolo de chocolate. Eu poderia ter dito: "esse primeiro pedaço será em homenagem àquela que sentiu as dores para que eu pudesse estar aqui hoje recebendo vocês". Mas estavam todos e todas tomadas por vinho tinto seco! Poderia despertar nelas e em mim ausência do amparador suporte materno geral. Misteriosamente...
25 de ago. de 2004
24 de ago. de 2004
23 de ago. de 2004
20 de ago. de 2004
Não é que foi sem ter sido! Aguarrei-me sofregamente às últimas páginas brancas que ressonavam ao meu esquerdo lado vazio: A psicóloga me pedira a R.G. Cinco anos seria possível adulterar; mas dez, seria um pouco complicado. Talvez ela quisera tornar meus ombros mais leves com o elogio salgado, ou ela gostaria que eu voltasse a ganhar massa muscular. Pêra, não! Você precisa de proteínas, de carboidratos. Você precisa prestar atenção ao agudo choro da cuíca manhosa. Para deixar de birra com seu corpo. Sua privação me assusta. Dez anos se mortificando significam muitos passos, para serem suprimidos assim de idade qualquer. Até porque não me dou bem com as ninfas que me perseguem, o que direi dos efebos. Esses ignoro. Eu gosto dos velhos, dos velhos vinhos franceses, alemães e chilenos. Gosto da mineira cachaça bem curtida; do whisky escocês, e do estadunidense; do rum cubano sentido o aroma das pernas do mar das Antilhas; daquela vodka caipirosística coberta de neve fervida; do gim perfumado escondido nas têmporas fundas aquele rapaz acolá, que ora escreve, que ora se toda rasga em papéis pisadinhos, como se estivesse debruçado sobre a hedonista Iowa. Um minuto, Sr. Romancista, eu não ser hedonista. Nem eu romancista, querida rugosidade. Apenas sirvo ao sacerdócio daqueles lógicos estetas ignorantes que se esquecem do senso comum, todas às tardes de sexta-feira.
19 de ago. de 2004
Há pulgão na minha couve desde as duas da manhã; portanto, não teremos sopa. Obrigado Senhor, me libertei de algumas mentiras que me reprimiam, mais que me maltratavam. Viva o Mário! Vida longa aos Andrades! Quem sabe caindo as estrelas, crie ânimo e coragem para destruir o estreito canal que une meus pensamentos à minhas penhoradas mãos asseguradas. Brevidade, pétalas amarelas me esperam ansiosas para serem arrancadas. Arrancá-las-ei corvademente.
18 de ago. de 2004
Walt Whitman: o poeta da América (1819 -1892)
O Captain! My Captain!
Saudação a Walt Whitman por Álvaro de Campos
"(...)
Abram-me todas as portas!
Por força que hei de passar!
Minha senha? Walt Whitman!
Mas não dou senha nenhuma...
Passo sem explicações...
Se for preciso meto dentro as portas...
Sim — eu, franzino e civilizado, meto dentro as portas,
Porque neste momento não sou franzino nem civilizado,
Sou EU, um universo pensante de carne e osso, querendo passar,
E que há de passar por força, porque quando quero passar sou Deus!
Tirem esse lixo da minha frente! Metam-me em gavetas essas emoções!
Daqui pra fora, políticos, literatos,
Comerciantes pacatos, polícia, meretrizes, souteneurs,
Tudo isso é a letra que mata, não o espírito que dá a vida.
O espírito que dá a vida neste momento sou EU!
(...)"
Whitman & Eakins, o poeta e o pintor
"(...) era admirador de um mundo sem artifícios, sem enfeites, cru e nu como eles entendiam que a arte americana deveria ser."
O Captain! My Captain!
Saudação a Walt Whitman por Álvaro de Campos
"(...)
Abram-me todas as portas!
Por força que hei de passar!
Minha senha? Walt Whitman!
Mas não dou senha nenhuma...
Passo sem explicações...
Se for preciso meto dentro as portas...
Sim — eu, franzino e civilizado, meto dentro as portas,
Porque neste momento não sou franzino nem civilizado,
Sou EU, um universo pensante de carne e osso, querendo passar,
E que há de passar por força, porque quando quero passar sou Deus!
Tirem esse lixo da minha frente! Metam-me em gavetas essas emoções!
Daqui pra fora, políticos, literatos,
Comerciantes pacatos, polícia, meretrizes, souteneurs,
Tudo isso é a letra que mata, não o espírito que dá a vida.
O espírito que dá a vida neste momento sou EU!
(...)"
Whitman & Eakins, o poeta e o pintor
"(...) era admirador de um mundo sem artifícios, sem enfeites, cru e nu como eles entendiam que a arte americana deveria ser."
17 de ago. de 2004
Prêmio Portugal Telecom
Todas as iniciativas que estimulem à leitura em língua portuguesa são mais que bem-vindas. Há de ser elogiar exaustivamente. Quando a Aline ligar lá na loja para encomendar flores, vou dizer-lhe o quanto estou orgulhoso de estar prestando serviços à eles.
16 de ago. de 2004
13 de ago. de 2004
12 de ago. de 2004
11 de ago. de 2004
Férias alamedas me cobrem os pés a procura de um lixo escaldado que não pertence mais aos outros eus. Persigo piercings desajeitados que me impedem de contar a verdade. A chave na porta, a porta lisinha, bochecha nova sem artifícios de cosméticos. Faças tu mesmo a conexão, assim continuo mexendo nas caixas de papéis esfarinhados até os tornozelos.
Se o Charlie Bravo me manda ajoelhar, como posso eu desobedecer? Duas nuvens se interpondo sobre minha nuca, continuo a digitar o dever-de-casa, seus olhares me são indiferentes. As ecografias também. Jantar servido. Apareço diante meus... de surpresa para decodificar um sussurro. O nome do meu irmão proferido. Pergunto pelo pior. Não, ainda não. Foi visto catando comida no lixo.
Acho que os talheres ainda não perceberam o quanto sou alérgico a etanol. Cerveja me faz empolar; rum, cachaça, gim, em quantidades mínimas, me leva ao vômito; vinho seja ele branco, seja ele tinto, me causa diarréia. E quando falo ao cliente que não bebo (Sim! Aceitei o convite), ele me responde que bebe por mim. De bicicleta não jogo tênis. E após três rodadas no Bigodão's Bar, sou persuadido a pisar na poeira suspensa da trilha da capivara onde pode haver partículas ínfimas de excrementos que me deixariam acamado, se não estivesse eu protegido por uma promessa de amor. Sim, leitor, eu acredito que Cinderela se deu de bem. Relaxa! É só o que eu ouço. E balbulciando bêbadas palavras prometidas escuto: quero te pegar para criar.
Frase velha no meu repertório. Não foram exatamente essas palavras, entre um gozo e outro minha memória falha. Recordo-me apenas que voltando para casa, dentro do carro, com um pacote de THC no colo... Epa! Essa seria uma outra cena: a pelada gordura alienígena espremida ao volante me cumprimenta com as pontas dos dedos. (E pensar que fritei minhas batatas naquele óleo rançoso.) "-O que você está fazendo aqui?" – disse-me ela se insinuando ao meu cliente, digo, ex-cliente. Vou ajeitar com tato o elevador de acesso aos fundos da loja, assim, o filmado Audi gozado servirá de assentamento ao novo grafismo desenhado hoje de manhã. "-Vamos ao cinema, mais tarde?" – fui convidado, pelo um sujeito que nem sabe se fica. Olhei para as cinzas nuvens frias e pensei: papai-do-céu, este fuma demais.
Se o Charlie Bravo me manda ajoelhar, como posso eu desobedecer? Duas nuvens se interpondo sobre minha nuca, continuo a digitar o dever-de-casa, seus olhares me são indiferentes. As ecografias também. Jantar servido. Apareço diante meus... de surpresa para decodificar um sussurro. O nome do meu irmão proferido. Pergunto pelo pior. Não, ainda não. Foi visto catando comida no lixo.
Acho que os talheres ainda não perceberam o quanto sou alérgico a etanol. Cerveja me faz empolar; rum, cachaça, gim, em quantidades mínimas, me leva ao vômito; vinho seja ele branco, seja ele tinto, me causa diarréia. E quando falo ao cliente que não bebo (Sim! Aceitei o convite), ele me responde que bebe por mim. De bicicleta não jogo tênis. E após três rodadas no Bigodão's Bar, sou persuadido a pisar na poeira suspensa da trilha da capivara onde pode haver partículas ínfimas de excrementos que me deixariam acamado, se não estivesse eu protegido por uma promessa de amor. Sim, leitor, eu acredito que Cinderela se deu de bem. Relaxa! É só o que eu ouço. E balbulciando bêbadas palavras prometidas escuto: quero te pegar para criar.
Frase velha no meu repertório. Não foram exatamente essas palavras, entre um gozo e outro minha memória falha. Recordo-me apenas que voltando para casa, dentro do carro, com um pacote de THC no colo... Epa! Essa seria uma outra cena: a pelada gordura alienígena espremida ao volante me cumprimenta com as pontas dos dedos. (E pensar que fritei minhas batatas naquele óleo rançoso.) "-O que você está fazendo aqui?" – disse-me ela se insinuando ao meu cliente, digo, ex-cliente. Vou ajeitar com tato o elevador de acesso aos fundos da loja, assim, o filmado Audi gozado servirá de assentamento ao novo grafismo desenhado hoje de manhã. "-Vamos ao cinema, mais tarde?" – fui convidado, pelo um sujeito que nem sabe se fica. Olhei para as cinzas nuvens frias e pensei: papai-do-céu, este fuma demais.
10 de ago. de 2004
Caso esbarre contigo pelos corredores do shopping, Amor; finja que não me conheça. Não é nada pessoal, Naz, apenas estarei acompanhado com uns amigos que reprovam sua forma de agir.
Ponto de vista
Leila Míccolis
Eu não tenho vergonha
de dizer palavrões,
de sentir secreções
(vaginais ou anais).
As mentiras usuais
que nos fodem sutilmente
essas sim são imorais,
essas sim são indecentes.
Preciso, eu (O Memorialista) me interar do movimento para não haver mais engano. (Como se fosse possível.)
Leila Míccolis
Eu não tenho vergonha
de dizer palavrões,
de sentir secreções
(vaginais ou anais).
As mentiras usuais
que nos fodem sutilmente
essas sim são imorais,
essas sim são indecentes.
Preciso, eu (O Memorialista) me interar do movimento para não haver mais engano. (Como se fosse possível.)
9 de ago. de 2004
Dicla, Diário amarrotado!
Estou mergulhado no novo álbum da Adriana Calcanhotto. Gosto de artistas que se preocupam em divulgar suas idéias para além das mídias tradicionais. Se não bastasse, AC sempre poliniza minha essência. Primeiro, foi com o ritmo do Mário de Sá Carneiro, com que ela me levou a morte. Para logo em seguida, me prostituir ao som da melodia do Daniel Jobim. Dessa vez, a cantora me mostrou imagens do... Veja por si mesmo, Dicla e me diga, se elas não seriam perfeitas luvas de pelica. A Estética continua sendo meu melhor argumento para bater na cara dos carentes. Me aborreço com essas pessoas resignadas que passam dias pressas a comunicadores instantâneos. Vá trabalhar, vagabundo! Só conectei-me para conferir minha correspondência. Se ninguém te dá bola, visite Compenhage. Niels Lyhne nos espera sem rumo. Mudando de assunto, sonhei, novamente, com gata do 202. Minhau, minhau, ela deveria cortar as unhas. Um sonho salgado de tão melado. Eu estava mesmo precisando sentir outras texturas trançadas a outros sumos.... Como se diz gato em alemão, Dicla?
7 de ago. de 2004
6 de ago. de 2004
Lírios, ele vai dizer que é clichê; cravos que só devem ser oferecidos em homenagem aos que já se foram. Girassóis, politicamente incorreto; bonsai idem; cactos, mau agouro. Rosas, sejam vermelhas, sejam brancas, seria chamar para briga. Catléias, lhe traríam tristes lembranças que o levariam a uma possível recaída. Crisântemos e margaridas estão em entresafra, nem para remédio. Gérberas,seria uma boa opção, se tivesse vindo outras, além das cor-de-rosa. Bocas-de-leão ou astroemérias ou ainda as frésias são femininas demais para a ocasião. Copos-de-leite! Não. Sem folhagem, ele acharia pobre. Poderia ser antúrios vermelhos com helicônias bihai e minis ananás, eu estaria arrumando um novo problema, não uma solução. Azáleas, bêgonias, clicâmen, hortênsias... Não. É melhor que seja flor-de-corte. Gengibre?! Amarelo não! De jeito nenhum. Bastão do Imperador!? As petálas estão meio estragadas, seria desacato. Onde? Ali na beiradinha, olha só. É só arrancar. Vai ficar desfalcada, esquece.
Poxa vida! Neguinho chega aqui e em menos de cinco minutos consegue escolher um presente. E eu sonhando com croquis e estruturas. Ser filho de artista só atrapalha. Vou rasbicar um pouco, quem sabe os Deuses, ao testemunhar meu esforço, não me assopram para longe.
5 de ago. de 2004
Eu bebia na pura inveja retorcida do conhaque. No programa, biólogos estudariam Latim 1, Latim 2, Latim 3 e Tradução do teatro de Ovídio para o Português Moderno. As aulas estavam ocorrendo no Teatro de Arena. Conversava-eu com uma garota de tailleur creme. A fivela da sandália vermelha. A professora explicava-lhes o funcionamento do sistema renal dos anurus, desenhando, no quadro branco, com um pincel atômico, ora verde, ora azul, uma rã aberta com um corte longitudinal no ventre. Bem longe, ouvia-se o sinfonia da água do chuveiro escorrendo pelo ralo. Acordei dolorido. O ateliê me aguardava.
4 de ago. de 2004
Primeiro, foi o chuveiro frio. Reclamei, pouco adiantou. Depois, não havia sabonete disponível. Mudei de estratégia. Indiferença foi o que lhe ofereci. Ontem, a porta do escritório trancada. E agora Marcito? Fui dormir magoado, ofendido, e arrependido de ter escolhido o caminho mais confortável. Nada melhor, contudo, do que um dia após o outro com uma noite no meio. Óbvio, não? Há muito tempo havia me dado conta. Soluções?? Tornei-me um ajudante de pedreiro. Na pior das hipóteses dentro alguns anos estarei carregando uma pedra de mámore sem fraquejar.
3 de ago. de 2004
Distorço a botânica para acobertar as mentiras das constrelações de rochas que me escorrem pelas pernas feito um líqüido rosáseo perdido. Antes de jogar meu tchau sobre a face dele, me segurei no tronco da jaqueira e simulei tremulamente a completude exata do vôo. Brasília, 28 graus. Mas a sensação térmica era de menos dois. E pensar tudo havia começado com a "brincadeira" do banho de balde.
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