18 de nov. de 2005

Escondido debaixo da cama

Enquanto os proxenetas se perdem em compras, reputação de cigarra me penetra a pele. Um amigo me ligara para saber se o papel moeda do nosso diploma voaria ao ser queimado. Não sei. Trata-se de uma outorga. Que as traças se refestelam no pó de leite. Eita! O Chefão acaba de assumir compromissos para os próximos anos. Fone de ouvido é ouro. O que o Fernando queria saber é se eu continuava com "aquela fudelância" (expressão dele). Tremor de pálpebras. Ele acreditava nas minhas histórias, fruto de uma etnografia capitaneada que não tive coragem de apresentar aos meus colegas de classe. Dipsomaníacos. Talvez agora o Fernando tivesse interessado em desbravar as latinhas e os latões. Procurava por dicas, sugestões. Não vale a pena. Nem por isso vamos usar cintos-de-castidades. Cintos só para prender o pescoço em latões de cobre. A violência se configura entre meus desejos. Impressão, tola. Depois dizem que o arroz será servido a todos. Jesus! O Chefão é muito irônico: "se vocês leram as reportagens..." Vou parar por aqui. Não consigo nadar no linha imaginária do equador, antes preciso dizer que nosso chefe se retratou. Amanhã trago detalhes. Para não me perder na curva do comum.

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