23 de nov. de 2005

Vou ter que fazer uma intervenção, não posso protelar mais; dissera-me o cirurgião. Poderíamos marcar domingo pela manhã. Era uma gentileza que ele estava fazendo a um amigo. Domingo não posso, tenho compromisso. O dia todo? Todo o dia, vou ser fiscal num concurso. Não pode faltar? Até poderia, mas eu precisava do dinheiro. Se fosse urgente mesmo, ele me operaria imediatamente. Sábado à noite? Que favor era esse que aquele estranho devia ao nosso amigo em comum. Ele consultou mais uma vez agenda, contraiu os lábios. Vamos fazer o seguinte: vou atender essa senhora... não. Vai para casa. Vou te atender terça-feira.

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