27 de jul. de 2006

Minha primeira crônica esportiva

A perna encolhida prestando atenção na pontada, ora incomoda, enquanto os ouvidos percorriam milimetro por milimetro do campo adversário. Patrícia pensava nas oportunidades descartáveis de anteontem. Afastou o Dr. Nefasto (se um dia ele me ligar novamente, serei cortês) e se concentrou no tricolor que se divertia com o fato de ser mais pungente do que todo o time da gávea. Sua emoção se dissolvia num orgulho mal curado e gritar ao som dos coachos secos, comprovaria que havia feito a melhor escolha. A poça de suor no lençol a desconcentrou e decidiu-se por assistir depois os melhores momentos. Era seu momento. O melhor, desde então.

Um comentário:

  1. por que, raios, demorei tanto pra ler os três últimos post. todos excelentes, poéticos, fortes. impressionado!

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