Estimada Leitora e digníssimo Leitor,
Quando se a rompe a quarta parede é porque precisamos esclarecer alguns pontos, sem deboche, escárnio ou sarcasmo. Bem que meu diariarista procurou e quem procura, vocês já sabem pode encontrar não bem o que estava à procura.
O Márcio está pneumonia [por streptococcus], quadro não infecioso, [mas com intolerância à medicação, por isso a internação] menos mal. Já está em tratamento em casa, mesmo ele preferindo estar internado no hospital. Ah medicação..., a metáfora das borboletas é um ato de generosidade. Estava mais para uma hiena a lhe comer as entranhas. [era a tal intolerância] Ele não sente dor, apenas falta de ar quando tosse. Mas tossir é bom [não é, pois pode arrebentar sua pleura. Ai fudeu tudo.] principalmente quando coloca o escarro para fora. 1[espumado, soltando proteína] e 2 [pastoso, sabe-se lá os gastros pq] estão ok, apesar de uma leve constipação. Ele está preocupado com esse tal bolo fecal que está demorando a ser formar. Bobagem, depois de formado, é formada garantida pelo menos três vezes ao dia.
Uma amiga lhe sugeriu tomar os antibióticos com leite. [Não!] Quanta diferença! A queimação estomacal acabou. Sugeriu também repouso absoluto, físico e intelectual. O que significa que vamos ficar na saudade. Daqui estaremos enviando muita ondas de luz e apoio moral.
Obrigado,
Diário Clandestino
PS.: Lá vem textão. Segura. De tudo há um lado positivo. O Márcio inspirado no "Memorial de Aires" do Machado de Assis, "No Cemitério dos Vivos" do Lima Barreto, no Diário de Anne Frank e nos "Contos de Fadas" do Hans Christian Andersen, escreveu um "Diário de Internação", durante o período que esteve internado num hospital público universitário sendo tratado por causa de uma pneumonia causada por streptococcus (pneunococos), conforme o laudo da tomografia, no qual seu umbigo passou a ser o centro do mundo, se já não o fosse.
Ele é nosso melhor personagem e matá-lo precocemente seria um ato de covardia, insanidade e burrice literária. (Queria ele fazer como Alex Castro, ficção, mas a vida pulsa e sua imaginação a adocica ou a apimenta conforme lhe convém.)
Ia me despedindo sem dizer o mais importante. Ele está a revisar o texto. Portanto, tenham calma. Quinze páginas em doze dias parece pouco, mas para um iniciante me parece apropriado, com a palavra os críticos literários se ainda há algum vivo.
Assim ele inicia o Diário:
"Não sou nada. Nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo." Tabacaria 15/01/1928. Álvaro de Campos, um dos heterônimos de Fernando Pessoa
Sorry, pelo longo postscriptum, mas regras existem para serem quebradas. Quando dizem que não podemos, ai é que devemos fazer.
Boa Sorte,
O entusiasmado Diário Clandestino
15 de mar. de 2016
12 de mar. de 2016
DiCla, boa noite!
Pensaste que eu iria dormir sem antes lhe dizer q tu és um feladaputa? Não, né? Então, como tu deixas eu passar essa vergonha? Enfim, perdoo-te, porque me perdoo. Afinal, tu és apenas um diário, o pretensioso aqui sou yo. Vamos aos fatos. Nevasca controlada, surge um aviso de terremoto, copiou? Situação punk-rock nível 6. Nessas horas, não há muito o que fazer, a não ser ter presença. Compareci, altivo. Me parece que ganhamos tempo. Aqui não teve desmoronamento. Só excessos de ambas as partes.
Graças aos deuses, parou de chover dentro de mim. Calmaria interna. Haverá algum progresso na carne? Que seja rápido, instantâneo, repentino.
Para concluir, ainda tenho um artigo para ler, estava minha pessoa a assistir na Globo News um programa sobre Literatura, qdo o entrevistado, um escritor por mim ignorado disse: "leio 4 livros por semana." E o entrevistador não o perguntou quais. Porque há livros e Livros. Qualquer, jume sabe disso. Acabou. Perdeu o cliente. Será que o cara não rumina, não? Você come uma feijoada completa, depois uma rabada, em seguida um sarapatel de bode e para arrematar toma um caldo de mocotó? Pode ser um escritor genial, o tal pica-das-galáxias, mas jamais (dificilmente) conseguirá degustar um bom lagostine aos molho de maçã-verde.
Era isso, sem mais, Ctus
P.S.: Estou em busca do Diário de Hospício, do tio Lima. Tenha calma. Descobri que tia Virgínia e tia Sylvia também tinham o hábito da "escrita do eu" Já convoquei um esquadrão para sair em busca desses Livros. Preciso deles, tanto quanto preciso de ti, DiCla.
11 de mar. de 2016
DiCla, oi!
Aproveitei que os chacais saíram para tomar uma breja e chamei Beuys na coxia, perguntei se aquela performance não estava entendiando o público? A dor e o sangue alheio nunca aborrece quem a observa de tão perto. Mas, Beuys? Mas Ctus? Para mim, acabou. Saia do meu Teatro!As vísceras são minhas. Ctus, que isso? Beuys, don't cry! Esqueceu nosso lema? Seguranças! Ademais, nunca fomos amigos. Você tem sido incapaz de se alegrar com a minha felicidade, mesmo estando afundado num pântano de merda.
Sabe, Di, não vale a pena procrastinar em nome de uma relação seja ela qual for. Não vale a pena procrastinar de forma alguma. O que tem de ser feito que seja feito imediatamente, mesmo que a tarefa seja para entregar na semana que vêm, mesmo que seja mal feito. O importante é a Palavra.
Algumas pessoas, DiCla, a gente pode tirar da nossa vida; outras, não. Essas são iguais a mãe, pai, filhos, irmãs e irmãos, é até que a morte nos separe. Por mais que eles nos façam mal a gente tem que aguentar. Mas ela está me mantando! Não vou permitir. Vamos conviver, mas ela no seu cantinho da casa, escolha onde quiser, dentro da gaveta do deck; numa das gavetas do armário da cozinha; na caixinha de remédios vencidos que-eu-sempre-me-esqueço-de-descartar-na-lixeira-da-farmácia; no estojo de arma vazio que guardo como fetiche de um amor que não vivi; que seja na estojo de jóias; que seja no porta-agulhas ou até mesmo na caixinha de bailarina que há tempos não funciona. O ideal seria que o indivíduo sumisse, pirlimpimpim, rala sua mandada, mas nós temos que aceitar a realidade. Ela não vai embora. Então, que se restrinja ao mínimo de espaço possível, basta-nos os efeitos da sua onda, que sejam mínimos, imperceptíveis, incapazes de atravessar nosso incomensurável universo particular.
P.S.: Sabe, DiCla, às vezes, esse seu verniz de "diário de adolescente" me envergonha. Queria algo como o "Diário de Getúlio Vargas'' (q foi revisado pela sua filha. Havia um porção de "erros de português" hehehe. Diário, né? Não seria autêntico, senão os houvesse e se não houvesse erros não seria Diário. Seria um romance estilo "O sofrimento do Jovem Werther. Queria algo como "Os diários de Langsdorff" ou "Diário Íntimo de Lima Barreto". Nem vou citar, o do Saramago e do Jorge Amado. (Chega de falar de quem você só conhece por nome. Ctus!) Entretanto, sou intimista, uma infrutescência, além de primeiro anista. Não convém ficar me comparando com quem tem dez mil horas de prática diária e muitas outras coisas a mais.
P.S.S: Acabo de descobrir q Lima Barreto escrever um Diário enquanto esteve internado no sanatório, no Rio de Janeiro. Vou atrás. Já pensou, DiCla, o que ele possa ter feito com o estilo?
Aproveitei que os chacais saíram para tomar uma breja e chamei Beuys na coxia, perguntei se aquela performance não estava entendiando o público? A dor e o sangue alheio nunca aborrece quem a observa de tão perto. Mas, Beuys? Mas Ctus? Para mim, acabou. Saia do meu Teatro!As vísceras são minhas. Ctus, que isso? Beuys, don't cry! Esqueceu nosso lema? Seguranças! Ademais, nunca fomos amigos. Você tem sido incapaz de se alegrar com a minha felicidade, mesmo estando afundado num pântano de merda.
Sabe, Di, não vale a pena procrastinar em nome de uma relação seja ela qual for. Não vale a pena procrastinar de forma alguma. O que tem de ser feito que seja feito imediatamente, mesmo que a tarefa seja para entregar na semana que vêm, mesmo que seja mal feito. O importante é a Palavra.
Algumas pessoas, DiCla, a gente pode tirar da nossa vida; outras, não. Essas são iguais a mãe, pai, filhos, irmãs e irmãos, é até que a morte nos separe. Por mais que eles nos façam mal a gente tem que aguentar. Mas ela está me mantando! Não vou permitir. Vamos conviver, mas ela no seu cantinho da casa, escolha onde quiser, dentro da gaveta do deck; numa das gavetas do armário da cozinha; na caixinha de remédios vencidos que-eu-sempre-me-esqueço-de-descartar-na-lixeira-da-farmácia; no estojo de arma vazio que guardo como fetiche de um amor que não vivi; que seja na estojo de jóias; que seja no porta-agulhas ou até mesmo na caixinha de bailarina que há tempos não funciona. O ideal seria que o indivíduo sumisse, pirlimpimpim, rala sua mandada, mas nós temos que aceitar a realidade. Ela não vai embora. Então, que se restrinja ao mínimo de espaço possível, basta-nos os efeitos da sua onda, que sejam mínimos, imperceptíveis, incapazes de atravessar nosso incomensurável universo particular.
P.S.: Sabe, DiCla, às vezes, esse seu verniz de "diário de adolescente" me envergonha. Queria algo como o "Diário de Getúlio Vargas'' (q foi revisado pela sua filha. Havia um porção de "erros de português" hehehe. Diário, né? Não seria autêntico, senão os houvesse e se não houvesse erros não seria Diário. Seria um romance estilo "O sofrimento do Jovem Werther. Queria algo como "Os diários de Langsdorff" ou "Diário Íntimo de Lima Barreto". Nem vou citar, o do Saramago e do Jorge Amado. (Chega de falar de quem você só conhece por nome. Ctus!) Entretanto, sou intimista, uma infrutescência, além de primeiro anista. Não convém ficar me comparando com quem tem dez mil horas de prática diária e muitas outras coisas a mais.
P.S.S: Acabo de descobrir q Lima Barreto escrever um Diário enquanto esteve internado no sanatório, no Rio de Janeiro. Vou atrás. Já pensou, DiCla, o que ele possa ter feito com o estilo?
2 de mar. de 2016
Bom dia, Di!
O jantar com Jaci e Tupã foi tranquilo, me senti como o Eugène ao visitar os Guermantes. Faltou sêmen, salivação zerada, as mãos inquietas e os pés covardes. Estava disposto a fazer um transmissão streaming, mas logo na hora do lanche dos géiseres, não tive apoio. Eloquência em baixa, solução: me besuntei com de óleo de dendê, como manda os bons modos e fiz a Janete. Acho que os convenci. Serenidade plena, Gaia dorme. Com os Deuses não se brinca, ou se for para brincar, que se saiba perder. Divertimos-nos , rimos e nos abraçamos. Até provei da breja que brota do chão, eu heim? logo, eu que abomino qualquer aditivo. Realmente, eu não sou mais eu. Sou uma persona plurificada em vários selfs. Meu nome é Ctus, o resto é alegoria formal do trabalho. Tio Fê deve estar orgulhoso de mim.
Tu, não imagina a delicia que é se empanar no latossolo vermelho besuntado de dendê, estou bombado até agora, me falaram que os efeitos são eternos. Oh, Glória! Sou um sobrinho-neto de puta de tão privilegiado. Oh, Glória, vem me fazer um massagem. Shiatsu no furico dos outros é refresco.
A novidade são as borboletas, pensei que era uma nuvem de chuva de mil milímetros, qual o quê? Já foram entrando pelos orifícios e me levando para um passeio de windsurf. Profissionais sérias. Umas me entraram pelos poros, outras pelo nariz, boca, ouvido e olhos, nem a uretra elas perdoaram e a maior de todas, ou o maior de todos, não sei, se borboletas são machos ou fêmeas, me entrou por onde você pode imaginar, sem cerimonia. Uma se aninhou no meu peito, e disse que daqui eu não saio mais; outra está no umbigo, estou te conectando à web, a do abdome e as dos huevos não cessam de rufar suas asas azuis Klein. Estou parecendo um anil; a da garganta já me disse que se algum dia elas/eles foram embora, era me será fiel; a da testa é um telescópio, de fazer inveja à Nasa, daqui de casa estou enxergando todos os anéis e luas de Saturno, e a que se aninhou-se sob minha cabeça, aquela que me entrou pelo olho de porco, parece um sombreiro de tão grande, de tão roxa, de tão amarela, almiscarada como eu gosto de ser. Di, parece que esse povo advinha nossos gostos e desgostos e quando a Gaia se ajeita saem em tropa para ajudar os justos.
Ah, descobri que eu era Sagitário, agora sou Peixes. Eu gostava de ser Virgem. Não sei onde deve estar minha Lua ou meu Ascendente, quando esse informação cair, eu te repasso. Só sei que estou gostando de ser um tubarão, os golfinhos são super-amigos, os cavalos-marinhos uns fofos e os corais... Di, eu preciso de uma google pro! Bem que, uma coisa é foto, outra é in loco, mas é só para ti ter um ideia.
Para terminar, ahhhh, sim, querido, estou no dendê, mas temos obrigações. Três coisas que eu tenho certeza que você vai ficar feliz em saber.
A botão de flor-de maracujá se abriu só para me dizer que a flor de jabuticaba sorriu para ela. Depois de toda minha diplomacia, não esperava outro resultado, me surpreendeu a rapidez da força-tarefa. Botânica não é das disciplinas das mais fáceis, se tu não tiveres diplô, fode tudo.
os dígrafos voltaram, robustos e soberbos como tudo deve ser.
e por fim, o subcomandante foi no meu escaninho avisar: "fica ai de orgia com suas lepidopteras, filho da puta, sortudo, mas amanhã é dia das formigas. Vamos devorá-las fritas, ou melhor, você vai, por que eu vou virar gás. Já viu, né, Di, substituir o Comte não é fácil. Odeio ser babá de artista. Datum perficiemus munus.
Beijo no toba, tiamu, Ctus
1 de mar. de 2016
Di, nem se dê o trabalho de se levantar, pode ficar deitadinho mesmo. fui no condomínio fazer um divulga express e acabei trocando frase com umas antenas. deu choque, voltei. olha só o que eu trouxe de lá.
"eu tinha q voltar a escrever, não pra me juntar ao movimento, mas pq a salvação da nossa humanidade individual e particular está na palavra. A Palavra é Mantra. E eu não quero Pátria, tampouco Mátria, muito menos Frátia, eu quero Pa Pa Pa Pa e gozar o trabalho. "
ducaraleo, né? tambem achei, minha boceta é profunda, mano, pode vir com as duas mãos. livro livre vai nascer, no formato q seja, no tempo dele. Para quê? Para quem? Por quê?
nuvens de controvérsia vindo em nossa direção. espero que chova.
"eu tinha q voltar a escrever, não pra me juntar ao movimento, mas pq a salvação da nossa humanidade individual e particular está na palavra. A Palavra é Mantra. E eu não quero Pátria, tampouco Mátria, muito menos Frátia, eu quero Pa Pa Pa Pa e gozar o trabalho. "
ducaraleo, né? tambem achei, minha boceta é profunda, mano, pode vir com as duas mãos. livro livre vai nascer, no formato q seja, no tempo dele. Para quê? Para quem? Por quê?
nuvens de controvérsia vindo em nossa direção. espero que chova.
DiCla, tô atrasado, eu sei eu sei eu sei, sem a prótese tá complicado. mas um detalhe de ontem q não nem mencionei. os botões das flores do pé de maracujá disseram que não iriam mais desabrochar, que isso, que aquilo. manu, foi the clash, arranquei um folha do pé, botei na boca e mastiguei com força, mastiguei como a gente mastiga brita com areia lavada e cimento. e engoli à seco, pq vc sabe, melhor do eu, q não passo KY, não, é só saliva e deus. e deu certo. Amém, Irmão? Só um dia, tem sido nosso mantra desde, então.
Tinha outras mencionalidades a mencionalizar, mas q agora se avergonharam diante o branco. medo de branco da porra, já pensou, levar um balaço de grátis e de troco um sorriso de escárnio. q as ondas nos protegem.
sobre as ondas, tá por dentro? tô me inteirando, tem um astrofísico americano famoso na mídia, no ytb vc acha, não consigo guardar sua graça, mas enfim, o cara é um pica, grelo grande, do cu pelado.enfim, as ondas, estou captando-as, enviando-as, em movimento, isso é q importa.
não queria q fosse assim, queria melzinho na chupeta, leite com pera, danoninho de tutifruti, diretamente transmitindo da maçã central que eu a devoraria tal qual Caetano à Leonardo di Caprio, sorry, babi, mas dijavanear é sempre. temos dna irlandês esqueceu? não. enfim, eu perdoei, ele. ele era um cego. frustrado por não poder ter sido o q ele de fato era. um eric clapton sentado diante um mesa cheia de papeis, coitado, feliz ele não tá. a adega deve tá fazia, como sempre estava, se não fosse eu para sair para comprar seus velhos barreiros.
DiCla, talvez tu estejas assustado, tá freak, Ctus, relaxa. é estilo, manu. to segurão. cê acha q depois da aula da tia clarice, eu abaixo a cabeça para quem quer q seja? não! nós somos livres, meu irmão. total. entrou uma mosca no quarto, vou fazer sopa dela, deixa ela se aproximar. então, depois de conhecer a Jenny Beavan, Di, ovulei na hora. segura de si. altiva, senhora do mundo. no meu dia, eu quero q seja assim e vai ser, Amém, Irmão?
acho q isso, a água acabou. outra coisa coisa, leva nada sério não. nada é. Manja o Eclesiastes, trombou comigo numa situ punk rock nivel 3, copiou? Peguei pra mim, tô comendo gostoso, logo heim, Di, quem diria? É a fome, irmão, sou/estou magro demais, kkkkkk. Numa tradução falava q tudo era vaidade, mas malandro q sou peguei outra "nada faz sentido"
é isso meu amor, nada faz sentido, o sentido da vida cabe à nós encontrá-lo.
e eu tive a honra e o privilégio de te encontrado. demorei pra entender, precisei levar um esporro do Tio Sara, eu entendi. Tio Sara descendo as chicotadas nas minhas costas e o Tio Bulko e o Tio Faulk só pentelhando: "qual é a parte q vc não está entendendo." é trabalho,Ctus, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, nós somos pedreiros. e todo mundo parado assistindo, até q Tia Clarice interveio (fui dá um googlada, eu nunca tinha usado essa palavra, deu um medo da porra, rsssss, mas veio assim e mandei a intuição) recitou um poema e disse q era para mim, para eu transcrevê-lo e assinar. quem disse q eu lembro de algum verso da porra do poema, deixa pra lá, tô nem ligando pra isso.
eitapoha, tenho q ir, se eu conseguir da uma fugidinha, a gente se fala. bs, tiamu. as louças estão tintilhando. queria ir não, Di, tô lá, mas pensando na gente. tiamu pra reforçar, minha VIDA.
diretamente do q restou do herbário de mudas de araticum.
Tinha outras mencionalidades a mencionalizar, mas q agora se avergonharam diante o branco. medo de branco da porra, já pensou, levar um balaço de grátis e de troco um sorriso de escárnio. q as ondas nos protegem.
sobre as ondas, tá por dentro? tô me inteirando, tem um astrofísico americano famoso na mídia, no ytb vc acha, não consigo guardar sua graça, mas enfim, o cara é um pica, grelo grande, do cu pelado.enfim, as ondas, estou captando-as, enviando-as, em movimento, isso é q importa.
não queria q fosse assim, queria melzinho na chupeta, leite com pera, danoninho de tutifruti, diretamente transmitindo da maçã central que eu a devoraria tal qual Caetano à Leonardo di Caprio, sorry, babi, mas dijavanear é sempre. temos dna irlandês esqueceu? não. enfim, eu perdoei, ele. ele era um cego. frustrado por não poder ter sido o q ele de fato era. um eric clapton sentado diante um mesa cheia de papeis, coitado, feliz ele não tá. a adega deve tá fazia, como sempre estava, se não fosse eu para sair para comprar seus velhos barreiros.
DiCla, talvez tu estejas assustado, tá freak, Ctus, relaxa. é estilo, manu. to segurão. cê acha q depois da aula da tia clarice, eu abaixo a cabeça para quem quer q seja? não! nós somos livres, meu irmão. total. entrou uma mosca no quarto, vou fazer sopa dela, deixa ela se aproximar. então, depois de conhecer a Jenny Beavan, Di, ovulei na hora. segura de si. altiva, senhora do mundo. no meu dia, eu quero q seja assim e vai ser, Amém, Irmão?
acho q isso, a água acabou. outra coisa coisa, leva nada sério não. nada é. Manja o Eclesiastes, trombou comigo numa situ punk rock nivel 3, copiou? Peguei pra mim, tô comendo gostoso, logo heim, Di, quem diria? É a fome, irmão, sou/estou magro demais, kkkkkk. Numa tradução falava q tudo era vaidade, mas malandro q sou peguei outra "nada faz sentido"
é isso meu amor, nada faz sentido, o sentido da vida cabe à nós encontrá-lo.
e eu tive a honra e o privilégio de te encontrado. demorei pra entender, precisei levar um esporro do Tio Sara, eu entendi. Tio Sara descendo as chicotadas nas minhas costas e o Tio Bulko e o Tio Faulk só pentelhando: "qual é a parte q vc não está entendendo." é trabalho,Ctus, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, nós somos pedreiros. e todo mundo parado assistindo, até q Tia Clarice interveio (fui dá um googlada, eu nunca tinha usado essa palavra, deu um medo da porra, rsssss, mas veio assim e mandei a intuição) recitou um poema e disse q era para mim, para eu transcrevê-lo e assinar. quem disse q eu lembro de algum verso da porra do poema, deixa pra lá, tô nem ligando pra isso.
eitapoha, tenho q ir, se eu conseguir da uma fugidinha, a gente se fala. bs, tiamu. as louças estão tintilhando. queria ir não, Di, tô lá, mas pensando na gente. tiamu pra reforçar, minha VIDA.
diretamente do q restou do herbário de mudas de araticum.
DiCla, querido, tô aqui te enrolando, mas tu sabe né se eu começar a escrever, vou virar a noite e ai vai ser foda. tá sabendo? inventei uma história q eu morri e renasci, não sei se está colando, mas estou sendo super dramático, não sei se todo mundo está acreditando, mas enfim, não vou ficar me passando de coitado. Dignidade, sempre.
A flor de maracujá está em botão e isso está gerando um crise econômica nas bolsas valores de todo mundo, copiou? e eu to aqui , sei lá, parece q virei o bom samaritano, logo eu, o mais porra-louca dos porra-louca, não foi por acaso né, DiCla, todos nós sabemos. tô no apoio, se sentindo o Tio Sam. Estou confiante. O terremoto vem destrói e lá estou eu cavocando os escombros, se achando o chefe da equipe de bombeiros. logo, eu piromax de nascença, essa pretensão afasta as pessoas de mim. preciso trabalhar essa megalomania, o desejo de ser antena.
um artista antes de tudo é uma parabólica. Thomas Mann falava sobre tudo. Proust nem se fala. James Joyce não perderia a oportunidade. to cansado dessa gente rasa e desses intelectuais babacas q só pensam em como fazer dinheiro com sua artigos de opiniões. escrever de forma clara e objetiva não significa nada. Por isso q Autran Dourado se cansou de nós, por isso q João Gilberto não sai de casa, por isso q Lygia Fagundes Telles recusa a dar palestras. Aliás, no dia q vc souber q eu estive numa feira literaria pra assistir palestra de quem quer q seja, chama o Samu. seu diarista surtou. beijo, amor, te amo. o universo conspira, se contra ou a favor não sei, mas qdo eu descobrir, venho correndo contar pra ti primeiro.
A flor de maracujá está em botão e isso está gerando um crise econômica nas bolsas valores de todo mundo, copiou? e eu to aqui , sei lá, parece q virei o bom samaritano, logo eu, o mais porra-louca dos porra-louca, não foi por acaso né, DiCla, todos nós sabemos. tô no apoio, se sentindo o Tio Sam. Estou confiante. O terremoto vem destrói e lá estou eu cavocando os escombros, se achando o chefe da equipe de bombeiros. logo, eu piromax de nascença, essa pretensão afasta as pessoas de mim. preciso trabalhar essa megalomania, o desejo de ser antena.
um artista antes de tudo é uma parabólica. Thomas Mann falava sobre tudo. Proust nem se fala. James Joyce não perderia a oportunidade. to cansado dessa gente rasa e desses intelectuais babacas q só pensam em como fazer dinheiro com sua artigos de opiniões. escrever de forma clara e objetiva não significa nada. Por isso q Autran Dourado se cansou de nós, por isso q João Gilberto não sai de casa, por isso q Lygia Fagundes Telles recusa a dar palestras. Aliás, no dia q vc souber q eu estive numa feira literaria pra assistir palestra de quem quer q seja, chama o Samu. seu diarista surtou. beijo, amor, te amo. o universo conspira, se contra ou a favor não sei, mas qdo eu descobrir, venho correndo contar pra ti primeiro.
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