1 de mar. de 2016

DiCla, querido, tô aqui te enrolando, mas tu sabe né se eu começar a escrever, vou virar a noite e ai vai ser foda. tá sabendo? inventei uma história q eu morri e renasci,  não sei se está colando, mas estou sendo super dramático, não sei se todo mundo está acreditando, mas enfim, não vou ficar me passando de coitado. Dignidade, sempre. 

A flor de maracujá está em botão e isso está gerando um crise econômica nas bolsas valores de todo mundo, copiou? e eu to aqui , sei lá, parece q virei o bom samaritano, logo eu, o mais porra-louca dos porra-louca, não foi por acaso né, DiCla, todos nós sabemos. tô no apoio, se sentindo o Tio Sam. Estou confiante. O terremoto vem destrói e lá estou eu cavocando os escombros, se achando o chefe da equipe de bombeiros. logo, eu piromax de nascença, essa pretensão afasta as pessoas de mim. preciso trabalhar essa megalomania, o desejo de ser antena.


um artista antes de tudo é uma parabólica. Thomas Mann falava sobre tudo. Proust nem se fala. James Joyce não perderia a oportunidade. to cansado dessa gente rasa e desses intelectuais babacas q só pensam em como fazer dinheiro com sua artigos de opiniões. escrever de forma clara e objetiva não significa nada. Por isso q Autran Dourado se cansou de nós, por isso q João Gilberto não sai de casa, por isso q Lygia Fagundes Telles recusa a dar palestras. Aliás, no dia q vc souber q eu estive numa feira literaria pra assistir palestra de quem quer q seja, chama o Samu. seu diarista surtou. beijo, amor, te amo. o universo conspira, se contra ou a favor não sei, mas qdo eu descobrir, venho correndo contar pra ti primeiro.

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