10 de set. de 2004

Foda-se! A vontade que se apodera do meu ser é muito mais forte do que qualquer reprimenda. Sim, poeta, eu morreria se eu fosse impedido de escrever. "Mas até então, Marcito, tu não escrevias nada". "Então, Diário, por isso adoeci". (Re)ler-rascunhar-(r)escrever-publicar-reler-rescrever-reler-rescrever-reler-rescrever tem sido muito mais eficiente do que aquela porção de comprimidos que eu me nego a tomar. "Ok, Mamau, quem sou eu para te contestar, Rei dos Contra-Argumentos. Mas até quando vamos levar essa vida de formiga cortadeira"? "Até eu ser capaz, querido diário, de tecer um anzol com a ponta dos dedos". "Mas, Meu Amor, ouço isso todos os dias e não te vejo fazendo nada de concreto para que o tal anzol apareça sobre minha escrivaninha, de preferência". "Meu amigo, talvez, por não seres capazes de captar meus pensamentos". "Há! Há! Há! E tu és capaz"? "Claro, que não, Dicla, tenho plena consciência das minhas limitações..." "Pois é, caro colega, o Tempo não vai te esperar e eu desconfio (falo isso, porque és meu considerado) que ele te combrará muito caro por seus sucessivos ATRASOS". Droga! Nem dormir em paz eu posso.

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