6 de set. de 2004

Quando vieres nos visitar, prezadíssimo leitor, amada leitora, pode ser que eu esteja saudando um oficial que julgo anônimo. Todo 7 de Setembro tem sido assim. Eu aceno, ele finge me ignorar, para depois agradecer minha presença respeitosa. Se Deus me conceder o prazer de encontrá-lo em casa, vou lhe dizer: minha pátria é onde podemos gozar com liberdade. Dificilmente, ele desatará os nós do lençol de alecrim. Paciência. Não posso deixar passar essa oportunidade de magoá-lo. Não que eu seja vingativo, de jeito nenhum, mas, em memória dos que vieram antes de mim, devo agir assim.

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