3 de out. de 2005


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-- Professor, não tem amarelo escuro.
-- Improvisa.
Assim tem sido, graças ao General Cartógrafo. Trilha das capivaras mapeada apenas mentalmente; "... fazendo covardia com os bichinhos." Minutos de espera. Esperaria mais, se lábios indisciplinados pudessem me responder. Cansado de sentir o suor gotejando nas minhas costas, leventei-o com a força da respiração e se vamos falar sobre sexo, leitora (não trago nenhuma novidade) culpe os serviços de CVV congestionados, a banca de jornais fechada, a video-locadora aberta. Dois rapazes conversando enquanto fumam. A vídeo-locadora está aberta! Vazia. Digo aos rapazes para ficarem à vontade, "só estou olhando", nem precisava. Onde estão os pornôs? Na pasta preta, seu burro. Cinco grossas pastas pretas de folhas-de-plático, apenas os encartes. Surfar na web sairia de graça. Sorrisos francos para webcam. (...) Enviar, aceito. Enviar, salvo. Encontros de cartões de crédito, após uma longa e prazerosa conversa. Quinze cervejas... Eu precisa de sexo, não de companhia, já que ninguém nem nada seria capaz de suprir a carência por mussarela derretida às cinco horas da manhã. Observar a cópula dos heterosexual (você ainda se lembra?) poderia ser interessante. "Marciiiiiiiiinho!" Assutei. Lógico. Érika me abraçou sem me dar tempo de reagir. Os rapazes entraram. Acabei sendo persuadido a alugar "Doce Novembro". Quase a arte que imita a vida imita a arte. Para confrontar, aceitamos a sugestão do atendente: Monster. A Érika entrou em êxtase quando lhe contei que não havia assistido a nenhum dos dois. Fujo de Oscar. Deveria fugir dos preconceitos que me revestem, impendindo de telefonar para os amigos que de repente nos surpreendem. Fios loiros dourados trançados me ajudaram a improvisar. Loiras são muito perigosas. Os mapas nem de longe correspondem ao ideal, mas foram traçados. E era apenas isso que importava. Não era o caso de usar maquiagem. (voltar pra revisar)


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