18 de jun. de 2008

O jantar no Centro Cultural Banco do Brasil, para os íntimos, CCBB, foi de arder o céu da boca. Alho-poró, alecrim e pequi. O fútil sentou-se na nossa mesa. Perfumaria. Nossa! Como você está cheiroso. Está forte? De jeito nenhum. Está gostoso em você. O que você está usando. Eu ainda não tinha me preparado para responder a essa pergunta. Um perfume que encontrei no banheiro da minha prima, nem reparei no nome, será a resposta doravante. Não sei. É segredo. Risos. É perfume francês. Ele afirmou com convicção de colecionador. Tenho vários perfumes. Eu quero me acostumar com apenas um. Buscava construir sua identidade numa fragrância de lírio azul. Esse cheiro que se desprende com violência da minha pele adoçando meu suor é irrelevante, diante dos já transcorridos sete anos que não nos encontrávamos. A amizade e a consideração continuam a mesma. No mais, ele aprendeu a beber e a dividir a conta.

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