2 de abr. de 2005

Era 1º de Abril! Minha mamãe não é de morte; mais algumas garrafas de pinga, ela chega lá.
Continuo puto! Mas se estou aqui conseguindo digitar, é porque já se amenizou a fervura nos meus intestinos. Na aflição, na agonia, nada melhor que o atrito da esferográfica vermelha na folha A4. Pode parecer neurose, mas só consigo escrever em folhas sem pautas. Linhas retas distraem minha criatividade. Parece que quero chegar a algum lugar, mas desconfio: não serei bem recebibo. Por isso, as curvas; movimento curvilíneo originando uma espiral. Fractal. Rima, para mostrar a tentativa frustrada de se compor um único verso. Rimo para me esquecer que foi primeiro de abril. Quem sabe agora me animo a digitar as oito páginas escritas, na sofreguidão, ontem à noite. O Guilherme merece, minha irmã também. Um fato tolo, relevante no todo.

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