5 de abr. de 2005

Se eu fosse viver da prostituição, morreria de fome. Resmungou ao ver o Audi passando sem percebê-lo parado num ponto estrategicamente iluminado. Sentiu muita raiva daquelas sujeitos que não se importavam em gastar combustível à toa. Não entendia a lógica do jogo. Até que viu, à distância de dois postes de luz, quatro policiais militares abordando um rapaz. O luar não lhe permitia se esconder. Encolheu-se dentro de si, esperando a abordagem padrão. Ao ser perguntado o que fazia ali, disse-lhes a verdade. O polícia com a lanterna ofuscando-lhe a visão, mandou-lhe deitar-se no chão. Nunca pensara em cometer um atentado violento ao pudor.

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