1 de abr. de 2005

Minha queridíssima madrasta, meia hora atrás.

-- Fofinho (de quem, nem imagino) vai ter uma jantarzinho aqui em casa, conto com a sua presença!
-- Mãe?! Bença! (sic)
-- Deus te abençõe.
-- O convite se estende a um amigo? (Disse só para provocar/irritar, já que ele está no Rio --conforme havia-lhes informado.)
-- Claro! Traz ele, preciso conhecer esses seus amigos... (risos)
-- Mas, mãe... hoje, é sexta-feira... sou solteiro...
-- Seu cachorrão! (gargalhadas) Sendo filho de quem você é, não me admiro. Juízo, heim? Não quero fazer reconhecimento de corpo no IML (ela ficou traumatizada); nem ficar levando cigarro para você na cadeia.
-- Sai! (Ela ficava bem humorada, quando abusava do álcool. Podia ter sido sempre assim.)
-- Se você resolver, venha com aquele seu terno azul marinho. Você fica lindo de terno. Já pensou, trabalhar de terno.
-- Deixa comigo; ainda te faço uma surpresa. (Quando ela estava bêbada e carente, eu a tratava com mais carinho -- porque havia uma deixa.)
-- Beijos e te cuida!
-- Bença (sic), mãe.
-- Deus te abençõe, meu querido.

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