30 de out. de 2007

Antes ser rico desconhecido, a ser pobre famoso. Os papéis se inverteram e esse calor que me escorre pela nuca me convence embarcar no primeiro vôo para Jean-Lesage, conexão Congonhas. Vamos dar asas a essa fantasia. Chorar não vale. Lembra-se do acordo? Abro o caderninho de estimação, vulgo, DiCla (estamos no volume 7, hehehe) e escrevo: meu passaporte chegou. Alguém bate na porta, bate com força. Insiste. Machuca a mão. Quem era? Não sei. Nos sonhos dificilmente enxergo fisionomias. A camareira esquecera o cesto de roupas. O canto das cigarras. O poço seco. Saio de casa para nunca mais voltar. Não consigo me lembrar o que estava escrito no passaporte. Uma forte vontade de ir ao banheiro. O reconhecimento dos seus pares, o nicho restrito se aglomera em torno da tulipa de chopp. Não posso beber. Família, família. Família destroçada pela última gota. Eu bebo por você. Felação após o almoço por ter sido o anônimo mais simpatico dentro todos os outros... Off topic: Preciso telefonar. Acabo de ser indicado para assessorar uma empresária da capital. (Calma, diarista. Será apenas uma entrevista.) Aparo, ou não, o cabelo? Tiro, ou não, o brinco ? O meu sonho, o sonho acabou. E vocês, leitores, não imaginam o quanto estou (fiquei) feliz.

2 comentários:

  1. Eu tb adoro perder o fôlego qd não tem ninguém olhando.
    ;)
    E se teu cabelo for grande, não corta; se for pequeno, mesmo assim n corta, deixa bagunçado mesmo; e se tirar o brinco não comento mais aqui!
    rsrsrsrsrs.

    Meu deus.....teus textos dão um pau nas minhas sinapses. Meus neurônios, tadinhos, ficam sem saber o que dizer.

    E não é uma ridícula carta de amor. É uma ridícula carta de relaxo mesmo!


    Beijão!!!!

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  2. Nanda, não vou precisar mexer no meu visual. Ainda bem. ;)

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