22 de jul. de 2004


      Segundo Augusto de Campos, "um escritor atual que não tenha lido Joyce é mais ou menos como um físico que ignore Einstein ou um sociólogo que não tenha tomado conhecimento de Marx". Não me deixo levar por analogias, seja lá quem as profira, mas quando percebi, lá estava eu subindo a escura escada aspiral atrás do Buck Mulligan e na frente do Stephen Dedalus.  Momentos antes, eu havia ficado impressionado com o Buck chamando a atenção do Stephen.  Bem que a Mah podia me dar aquelas férias de dez dias que ela prometera. Assim, eu seria mais um que começaria a ler Ulisses (1922) e não terminaria e por se acaso terminasse, não o compreenderia.  A Mah sabe que se ela  se descuidar do Passo Preto do aqui, ele vai embora,  colorindo o céu azul-anil-acinzentado da capital e não volta nunca mais. Estou tão cativo e nem sei se eu seria capaz de sobreviver no meu habitat original. O silêncio das tagarelas lavadeiras me torcendo, torcendo para mim, me assusta. Não preciso de nada disso, já que a Princesa Branca de Neve migrou dos contos infantis e veio retirar o livro para mim. Agora é comigo e a minha força de vontade que se contorce quando vislumbra a possiblidade se perfumar um cobertor ensolarado.  (Amanhã, volto para revisar-te, texto horroroso.)Posted by Hello


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