30 de jul. de 2004

Presenciara uma discussão maçante sobre a gestão territorial do espaço amazônico. Definitivamente, não é desse pão que eu quero/vou viver. Não que tenha sido me dado o direito de escolha. Por isso mesmo, Dicla, eu não tenho escolha. Deplorável, passar quatro dias trancado num hotel embrenhado no meio da mata. Foi mais que suficiente para eu reconhecer que é somente o conceito de espaço que eu vou guardar dentro de mim. Será sobre a categoria espaço que irei contruir todo nosso castelo de limões vencidos (hiiiii, começou!). Por ora basta, Diário, preciso dizer ao meu povo que as flamboyant vermelhas, as bouganvilles rosa e os ipês brancos, da minha primavera, já desabrocharam. Precoce, não? Poisé, são meus repentes. Estou de volta ao meu ofício. Será que seus leitores ainda se lembram de mim?

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