14 de mar. de 2005

Lápis-de-cor furando minha traquéia, assim foi meu banho na piscina de lama que se formou para auxiliar eu e a loira a voltarmos. Desde que ela, retornou, transferida, à Brasília, todos nossos amigos articulam mais que torcem para que deixemos de nos encontrar só para sexo casual. Não quero nem ouvi-la me chamar de meu bem e ela não parece disposta a me escutar sobre meus novos projetos. Ela continua se vestindo muito bem. Mesmo se o seu seio saltasse para fora, não seria vulgar. Com elegância desconcertante, ela pediria a travessa de picanha. Ah, Doutor! Ela será a primeira a saber que estou tendo um caso, quando eu tiver absoluta certeza que se trata de algo mais do que um encontro sem gênero. Vou pedi-la para puxar o "nada consta" do executivo. Que raios de multinacional é essa?

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