7 de mar. de 2005

Quarenta dias pendurado no varal feito lençol impuro beijado por brisas vermelhas. Nem sei como pedir-lhes desculpas. Estive me deitando com os mirmidões e descobri que dificilmente vou decifrar o código civil da constrelação de Capricórnio. Sem telescópios, sem física nuclear. Apresento-me celibatário, de fato, onanista. Mesmo quando me ligam de Palmas, me oferecendo resgate, pergunte-lhes se ele continua com ciúmes dos meus olhos castanhos. Ele te ama, ninguém acha graça, talvez, por isso, acumule inúmeras funções. Todas elas desempenhadas com brilhantismo. Qualquer hora, ele leva um tiro e eu terei de me desfazer das provas do meu crime. Sim! O criminoso ali era eu, induzindo-o a cometer um estupro impossível. Na risca da Marinha nunca mais.

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