27 de jun. de 2005
25 de jun. de 2005
Versos de ponta a cabeça
P.S.: Só, hoje, me dei conta que o link poderia estar errado. E estava.
24 de jun. de 2005
Harry Potter | Editora Rocco
Provas de amor chegam embrulhadas
Cantavam o refrão com entusiasmo, ".. São João, São João, acende a fogueira do meu coração..." Arma branca nas minhas mãos, o copo de quentão me acompanhava. Calma, rapaz, no caminho de casa tropeçarás no príncipe, não o machuque com o seu mau humor. Cansaço, paixão. Minhas semanas têm sido de quinze dias. E o retorno para casa nem sempre tranqüilo. Os bares lotados, boêmios de gravata, a conta pendurada na generosidade de um amigo à espreita. Não há nem mais onde me esconder. A generosidade me arrastarra ao forró particular dos meus sonhos.
23 de jun. de 2005
Blogs Políticos: A "webcatarse" do cidadão desiludido
22 de jun. de 2005
Michael Moore e os Assassinos por Natureza
Jean-Paul Sartre
O vazio do meu silêncio resvala na minha ignorância. A novidade reside na lápide arrebentada. 14 de julho de 1946, 03 de março de 1980. Fiz o sinal do cruz por educação. Sei que ela não acreditava, nem gostava. Arranquei uma rosa amarela com a autoridade de filho caçula e sai caminhando ávido por um telefone público.
A tese de doutorado do Coelho
Clube Virtual dos Militares da Reserva e Reformados da Aeronáutica
21 de jun. de 2005
Jefferson: corrupção no governo Lula supera Collor
Por que teve de ser tão rápido, anônimo e descartável? Ainda trago na boca o gosto do latéx. No fundo da língua havia leve sabor de tabaco. (Ele também estava tentando largar o vício, por isso minhas gargalhadas, antes de iniciar esta entrada.) Fiquei anestesiado pelos beijos no meu ânus. Pude assim, controlar a dor. Que de insuportável, tornara-se administrável. Ele me fez tantas perguntas que pensei que fosse me convidar para jantar. Era só sexo, Marcinho e o ele nos enganou perfeitamente. Talvez, eu sirva só para isso descarga de emoçãos funestas contidas numa cumbuca enrrugada. Não preciso de sexo avulso. Na prática, prefiro ser observador atento e contido, como sempre fui. Acontece, que... não há justificativas. Não consigo mais namorar à distância.
20 de jun. de 2005
18 de jun. de 2005
Dramalhão no país da retórica
17 de jun. de 2005
::P e n s a m e n t o s I m p e r f e i t o s ::
16 de jun. de 2005
Ulysses, James Joyce
Toca telefone, toca. Levo-te para casa ou não? Olho o anti-romance servindo de peso para as folhas que minutos antes estavam espalhadas pelo chão. Na gabiente do senador, sou o garoto da suculentos e ninguém se atreve a me interromper. Um, dois, três cafezinhos seguidos. Sente-se. Fica à vontade. Minha primeira CPI. Podre em Brasília, são os pombinhos que insistem em fazer cocô na Praça dos Três Poderes. Tenho certeza que se trata de mais uma fantasia sexual do meu pai. Sim! Meu amante tem idade suficiente para me custear os estudos em Montpellier (E daí?) e tudo que escrevo se converge para ele. Óbvio. É para ele que declamo versos apanhados atrás da orelha da secretária que está acima do peso. Gostosinha, carne de segunda. Acém congelado no meu freezer carinhoso. Ela gosta e eu estou aprendendo a disfarçar que não gosto. Eca! Cuspo de lado. Ela ri. Cuspo novamente, dessa vez no cofrinho dela. Só o pensamento da possiblidade já a faz gozar. O pai, o meu, nem imagina e cotinuamos a correr pelo gramando detrás do Congresso. Não há nada de mais sair do gabinete às 21h e descançar os pés na grama puída. Denis, faz um favor? Olha até que hora a biblioteca fica aberta. Ele sai resmungando. Que isso! Só pedi um favor. Dissesse que estava ocupado. Um Senador da tribuna faz um discurso frouxo. Que péssimos assessores se escondem aqui! Onde estão os bom? Os bons bombons! Godiva na minha mesa. Mortos, mas são dois godivas e são gostosa e inteiramente meus. Será que eu conseguiria ler o monólogo da Molly, logo à noite? Deixa de ser Maria, Marcinho! Temos muitos documentos para analisar e a Comissão toda para... ixi! Fudeu. Despeço-me carinhosamente dos meus. Alguém atende o telefone, por favor! Eu saí. Na porta, o macho me espera. O teclado não ajuda, porra! De terno escuro e barba aparada, levá-lo para jantar no Chinês seria uma possibilidade e não tivêssemos no fim. Tu podias ter tirado a barba, poxa! Sou alérgico. Meu pescoço fica vermelhão. Vermelhão é a cabeça do meu pau! Fala mais alto, ninguém sabe disso. Acabei não lhe dizendo, querido DiCla, como me apaixonei pelo pela tradução do Houaiss. Em casa, a gente continua. Em off.
2005 - Uma Odisséia Literária:
Ulisses gostaria de ser um cidadão comum. James Joyce aproveitou a idéia e nos presenteou com o judeu __________.
E você, DiCla, se sua alma pudesse trocar de corpo, quem gostaria de ser?
James Joyce (bacia de links)
Ria, se puderes.
"Eventualmente, James Joyce ditava partes do seu romance Finnegan's Wake para seu discípulo, secretário e office boy Samuel Beckett, ao qual dava alguns centavos quando estes apareciam. Joyce reclamava que ''este negócio de ditar não funciona comigo'' quando bateram à porta e Beckett, que mais tarde escreveria três obras-primas do teatro mundial, não ouviu. Joyce disse:
- Entre.
Beckett escreveu este ''entre'' no papel.
Mais tarde o discípulo leu para o mestre o que ele havia escrito. Quando chegaram no ''Entre'', Joyce perguntou:
- Que ''entre'' é este?
- Foi o senhor quem ditou.
- Ditei, é? - E depois de uma pausa. - Então deixe ficar.
É por isso que Finnegan's Wake é incompreensível e Beckett aprendeu a lição: até hoje ninguém entendeu seus três romances."
Lluvia de críticas para el Ulises en su centenario
La riqueza mestiza de Nélida Piñon
-- Espanhol e grego para mim é a mesma coisa.
-- Nunca!
-- Estou dizendo! Fiz um semestre de grego...
-- Não vejo problema... mas o dicionário fica ao meu lado o tempo todo.
15 de jun. de 2005
O primeiro depoimento de Roberto Jefferson: lama sobre a mídia
London Burning
A nova tradução de Ulysses
14 de jun. de 2005
BliG Ricardo Noblat
Blog do Moreno (Bastidores da política nacional)
-- Acho que vou resgatar meus dólares.
-- Calma, R. , espera o depoimento do Dep. Roberto Jefferson.
Meus Deus! Será que isso faz de mim um especulador financeiro. Tudo menos isso.
Planando sob mentes estúpidas
A qualquer momento a inibição cede e voltaremos o olhar contrito para a alma verde do meu alter-ego que me pede para explicar, afinal, por que não mais me protejo dos cintos de couro que me torcem os dedos. São 9 horas, daqui a pouco o celular tocará. Minhas prioridades encaixotadas se mudam de perspectiva. A deriva... Consideram-me político, o que não significa que eu saiba me comportar como tal. A propósito, quantos graus me separam do Dr. Thomas Mesereau Jr.? Tomara que sejam poucos. ;)
13 de jun. de 2005
Numa galáxia não muito distante...
Writing Fiction
11 de jun. de 2005
10 de jun. de 2005
Leia Livro
Lula no está en venta - ELPAIS.es - Opinión
9 de jun. de 2005
meio quilo de costelinha
8 de jun. de 2005
César Vallejo (1892-1937)
-Não! Já comprei.
-Então me entrega hoje; e o outro, me entrega no sábado.
-Bebeu?
-Posso beber... se você quiser.
-?!
-... o leitinho...
-Pensa com carinho.
-Nos carinhos?
-Também.
-Nesse caso, prefiro agir sem pensar.
Trocando em miúdos (Chico Buarque)
Lula diz que não acobertará ninguém e que cortará própria carne
7 de jun. de 2005
Paulo Markun: Dirceu foi bem no Roda Viva
6 de jun. de 2005
Bits & Bytes: 10 blogues que adoramos.
Anjos de Prata
Harry Potter e o Príncipe Bastardo
P.S.: Não estou lendo o autor acima citado. Digitei conforme foi se desenrolando. García Lorca continua me tomando todo o tempo.
Vem cá!
Pardais verdes mortos no fundo da gaveta esperando minha boa vontade. Calças brancas de brim prontas para serem enforcadas. Eu intercalo hipóteses, debaixo do vespeiro desconhecido. Dor de barriga, dor de cabeça, pesada, densa, conhecida, que nem café pode substituir. Nossa pior semana sem a suposição dos mares equatorianos. Queria constrelações ao menos no café da manhã. Todavia, a forma cuja escândalo me proíbe torna-se perdida sob outro amontoado de passadeiras azuis. Nenhuma imagem me alcança o coração. Vou padecendo sobre a tela branca do editor.
Desde domingo, atravesso o deserto branco das minhas desesperanças. Tenho que ir ao presídio visitar um amigo que me tem como irmão. E a única coisa que consigo é empilhar frases desconexas. Há um sentido no caos. Até aí nenhuma novidade, no entanto, aguardo do lado de fora o trinco cair no chão. Não há mais segredo para ninguém: estou escrevendo um livro. Dolorosamente, estou a digitar o que me vem a cabeça, não deveria ser tão difícil assim, pois basta abrir as comportas da Itaipu e teríamos uma Buenos Aires cheirando a carne pobre. Entretanto, tenho lista de problemas quânticos a resolver. Ler como Aquiles tripudiou sobre o corpo de Heitor foi a mais fácil deles. Até porque trata-se de uma leitura preliminar, exploratória. Eu preciso mesmo é me disciplinar. Observe os arqueiros troianos.
Sente-se diante do frio muro de livros que se avoluma no chão próximo da sua cama. Nem criado-mudo a porra do veado possui. Além de bicha, pobre. Não há nada pior. Um sortilégio desfavorável, uma incapacidade de burilar palavras, doravante, signos. Um gay, que signo horrível, me recuso! Um pederastra que insiste em transar com as amigas que morrem de amor por ele. Eu não preciso ser amado, preciso impor respeito. O que só consigo ao folhear um caudaloso livro em castelhano. Sou o filho que a mãe se orgulharia, que o pai ignora. E não se tem o respeito adquirido porque perguntas se avolumam na minha caixa de correio.
Desculpem-me, mas estou andando de bicicleta na via Dutra. Estou em alto mar nadando entre famintos tubarões. Ainda bem que eles não apreciam a carne humana. Estou escrevendo. E para pirraçar os teóricos que se apresentam-se detentores da técnica literária, estou escrevendo um diário. Não só pela estradas cronológicas, mas também pela confissão...
Não consigo. Não consegui dizer à terapeuta, nem vou conseguir me expor esse tanto. Chega desse truquinho infatil de tão batido. Seus/meus leitores conhecem retórica melhor do você. Diz logo, diz que nós queremos rir da sua cara. Ele passou mão em mim. Só foi uma fez. Era noite. Ele foi na minha cama e me abraçou pelas costas, me alisou, me beijou. Até hoje, sinto na minha pele o hálito de pinga. Não tenho raiva, nem nojo, nem piedade. Apenas não consigo fitá-lo nos olhos. Não o quero morto. Tivemos alguns momentos divertidos quando ele chegava sóbrio em casa. Eu não consigo.
Minha tia me pediu para desligar o computador. Já se passam das 22h. Amanhã antes das 7h já estarei na loja. Estou enrolando para ver se me vem coragem, para ver se alguém entra no Messenger. O astrólogo me dissera para ter cuidado com a língua. Tagarelice é defeito. Meu pai. Está aí, disse, meio assim disfarçado. Se a leitora assustada me telefonar (já está enchendo o saco!), respondo que se trata de ficção. Sou intimista, carente e solitário. Frágil. E mestre em se fazer de vítima.
5 de jun. de 2005
Número Cinco
Cogumelo bravo
Cogumelo alucinógino
4 de jun. de 2005
Promotor diz que há provas para condenar PMs no RJ - Terra - Violência no Rio de Janeiro
Ri, Coração! - UOL Blog
Erotismo na Cidade
Me entrego, depois venho ao confessionário, como se pudessem me tirar o peso da consciência. Sou culpado e a indiferença da moça loira-de-olhos-azuis seria a pena. Se ela não insistisse em querer me beijar, mesmo eu tendo lhe contado detalhadamente a vergonha que passei no chuveiro, na cama, encostado na parede, segurando no corrimão, plantado no carpete, na varanda estrelada. Acho que acabei deixando a moça excitada. Papai adoraria chamá-la de "minha nora". Meus amigos diriam que ele está me comendo com o dedo. Só foi um beijo e já sinto ciúme. Vou sair com quem me ligar primeiro. Se o Sansei me chamar para ir ao cinema, eu namoro a Loira; caso contrário, amiguinhos. Estou decepcionado com a terapia.