25 de mai. de 2004

Amanheci de céu claro, mas ainda rumino o domingo. A prostituta da minha irmã me pedira para levar a amiga mole de bêbada para casa. Agora sou motorista de cachaceira. Se não agüenta, porque bebe?
-- Arrocha o nó, Marcinho, dissera meu querido cunhado, ao dar um tapinha nas minhas costas. Abre parênteses Dicla, eu havia te prometido não mais fazer ficção nas tuas páginas, mas ontem a picada da abelhinha me deixou escalafobético. Camisetas de Natal sempre me deixam contente mais que felizes. Chapei diante tanta demostração de carinho, amor e consideração fecha parênteses. Eu ainda acabo transformando meu cunhado num personagem. É cada tirada. Em que Pier 21 da vida minha irmã foi encontrar esse hilário. Voltando a carne fresca. Cinqüenta quilos de ossos carregados nos braços. Marcinho carregador de mala. Ainda arrumo um emprego num aeroporto. Coloquei-a no banco traseiro com o maior cuidado para que não batesse a cabeça. Queria minha vítima ilesa. Entrei no Vectra, filmado, cinza (desse ser do papai) e fiquei a observá-la desfalecida. Frágil ave abatida. Que canja saborosa eu estava preste a preparar.

P.S.: Dicla,
Urgente! Urgentíssimo! Chama o Corpo de Bombeiros. Enquanto preparava esse post o Naz depois de dois meses sem me dar notícias me escreveu. Hip, hip, hurra!

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