3 de mai. de 2004

Depois narro como a gordura da picanha escorria pelo espeto. Jornalistas poetas não merecem nenhum naco, nenhuma linha no meu idiosincrático diário. Não é porque somos on line, que vamos esculhambar. Meu tio perdeu. Digo isso, porque ele se despediu de todo mundo, menos de mim. Sendo que eu estava na frente dele, de mão estendida esperando sua bênção. Ele não esperava que eu estive pronto para rebater suas provocações. Corro risco de morte. Devo ter cuidado para quais as portas eu dou as costas. Antes de ir, uma navegação poética. Nada demais, é só para me lembrar que meu amor não ousa disser seu nome, mas não se importa em fazer serenata debaixo do meu bloco para quem quiser ouvir. Moleque de atitude. Pena que ele perdeu.

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