24 de abr. de 2004

Superpromoções se abrem aleatoriamente impedindo o bem-estar daquela formiga aprendiz. Não quero promoção, antes uma imitação. Que os seres imitativos me desculpem, mas quando farinha é pouca, meu pirão primeiro. Seria assim, se o céu de abril não tivesse vermelhinho dos respingos da nossa indignidade. Quando a farinha é realmente pouca, uma nequinha para cada um que estive sentado no tapete de cordas. Solidários nas refeições, comungamos ideais. Eis que nos surge uma tese apetitosa para defender. Elas acaba de nos escapar. Sabonete de mercúrio que se escorre pela minha perna. Vai embora, vai. Idéias vem e vão na circunsferência da minha vizinhança. E quando eu resolver cochilar com a lascívia, chamem os cavalos dos cães, pois vou conta-lhes em detalhes, não todos, o que as folhas dos pinheiros sussuram ao serem tocados por esquilos desavergonhados. Depois continuo, acabo de ser pisoteado na contra-mão. Alguém me esmurra, alguém me cospe e depois me chama de Drummond.

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